O mundo vive em ciclos de colapsos. Seja uma guerra mundial (vide 1ª e 2ª guerra), seja uma crise econômica (vide 1929 ou 2008), ou até mesmo uma pandemia como o COVID-19. A distância entre o improvável e o caos durou apenas 3 meses. Depois de um crescimento exponencial muito acelerado, em decorrência da alta taxa de transmissão do vírus, 1/3 da população mundial já se encontrava em quarentena.

Especialistas afirmam duas coisas: a primeira, é que a previsão mais otimista para a criação de uma vacina, é de pelo menos 1 ano e meio. A segunda, é que cerca de 50% da população mundial irá contrair o coronavírus. O caos promovido pelo COVID-19 não se dá pela sua taxa de letalidade (que, proporcionalmente, é baixa) mas, sim pelo pontencial de transmissão capaz de fazer com que qualquer sistema de saúde entre em colapso. Isto é, por causa da transmissibilidade, é preciso achatar a curva, pois se todos se contaminarem ao mesmo tempo, não será possível cuidar de quem tem COVID-19, ou de qualquer pessoa com outro problema de saúde, pois não existirão leitos suficientes. Por isso, o apelo para que fiquem em casa é tão forte.

No Brasil, sob os argumentos mais escusos, uma porcentagem significativa da população brasileira crítica as medidas de isolamento social. Motivados pela ignorância ou mau caratismo, espalham notícias falsas, menosprezando as recomendações técnicas seguidas por todo o mundo.

“Número Pessoal” é uma série que visa alertar que a estatística pode se tornar o seu próximo. Número pode virar Nome. Dados viram familiares e Descaso vira luto. 

Se puder, fique em casa.