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À Procura da Liberdade: 3º Presente no Futuro

 
Estratégia e Comunicação: Graça Martins e Vasco Durão
Empresa: O Escritório
Design: Maga Atelier
 
A essência da Fundação manifesta-se nos Encontros através de duas formas complementares:
1. Uma interrogação implícita ou explícita.
2. Uma atitude que, mais do que convidar, convoca a presença, a participação e a resposta.
 
Qual é o tom da Fundação quando se fala em Liberdade?
António Barreto: “Qual é a nossa missão? No essencial é a procura da liberdade”
 
É precisamente a interrogação, e a inerente inquietação, que já se tornaram na imagem de marca da comunicação dos Encontros, e que estão na essência de todo o processo científico/académico de recolha e produção de conhecimento de tudo o que a Fundação faz.
 
Encontrámos a palavra PROCURA, que associada à Liberdade nos transmite:
1. O princípio de perguntar, que está na essência da Fundação.
2. O princípio de uma viagem simbólica, ou concreta.
3. O princípio para um conceito/designação dos Encontros da Fundação em 2014.
À Procura da Liberdade
Tem implícito o princípio de viagem, mas vai mais longe.
Tem uma pergunta implícita, porque procurar é questionar.
Tem um convite/call to action: todos a bordo.
Tem um sentido de passado, presente e futuro: a procura é uma constante.
Tem a verdade científica: nunca paramos de procurar.
Tem uma verdade zen: nunca se é mestre; estamos sempre à procura do caminho para lá chegar.
Reforça a dinâmica já pensada para o evento, em que cada um procura e percorre o seu próprio caminho, dentro do tema proposto.
 
A procura é uma viagem com sentido interrogativo.
Responde de forma mais assertiva à essência da Fundação.
 
Onde é que “À Procura da Liberdade” nos levou em termos gráficos?
O expectável seria ir ao encontro do imaginário da viagem.
Mas a liberdade levou-nos por outros caminhos.
O caminho da procura filosófica da liberdade.
O caminho da procura histórica da liberdade.
O caminho da procura interior da liberdade.
O caminho da procura prospectiva da liberdade.
Caminhos que nos levaram a uma inspiração simbólica universalmente representativa da procura: o labirinto.
 
O Labirinto
Simboliza o caminho da dúvida metódica.
Representa o caminho do processo criativo.
Enfatiza o caminho da procura interior.
Traduz o caminho da procura da liberdade.
 
Descreve, segundo Eduardo Lourenço, a procura da nossa identidade nacional, na sua obra labiríntica de referência “O Labirinto da Saudade. Psicanálise Mítica do Destino Português”.
 
Onde é que o Labirinto nos levou graficamente?
Tal como o labirinto é um processo e procura até chegar à saída, também fizemos o nosso processo à procura do melhor caminho para chegar à Liberdade.
 
Primeiro olhámos por cima, para a floresta, e descobrimos um elemento metafórico distintivo: a árvore. A árvore do conhecimento que nos leva à liberdade.
 
Depois, olhámos para a árvore com o conceito de labirinto em mente, para perceber como podíamos transformá-la na imagem de marca dos Encontros da Fundação Francisco Manuel dos Santos. Sem perder uma identidade em construção há 2 anos, mas introduzindo a novidade que esta 3ª edição pede.
 
Mas como a procura é uma constante da vida, fomos ainda mais longe. E perguntámo-nos: Se o próprio ato de procura tem implícita a ideia de liberdade, porque não desenhar a palavra LIBERDADE em alfabeto labiríntico? Com um palete de cores que parte do azul que já é património da Fundação para derivados do azul, como o magenta e o roxo, mantendo a lógica multicolor e não politizada dos encontros.
À Procura da Liberdade: 3º Presente no Futuro
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À Procura da Liberdade: 3º Presente no Futuro

À Procura da Liberdade. 3º Presente no Futuro. Um encontro da Fundação Francisco Manuel dos Santos.

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