TRILOGIA O-Z
Cia Fanny & Alexander
HIM
EMERALD CITY
WEST
MOSTRA SESC DE ARTES – SESC Belenzinho São Paulo 2012
FIT – Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto 2013
SESC Santana São Paulo 2013
EMERALD CITY
WEST
MOSTRA SESC DE ARTES – SESC Belenzinho São Paulo 2012
FIT – Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto 2013
SESC Santana São Paulo 2013
Produção local Substância Produções Artísticas
HIM
EMERALD CITY
WEST
EMERALD CITY
WEST
Direção Luigi de Angelis
Dramaturgia Chiara Lagani
Atores Marco Cavalcoli (HIM / EMERALD CITY) e Francesca Mazza (WEST)
Participações especiais em São Paulo (EMERALD CITY) Alvise Camozzi, Elisa Band, Flavia Melman, Gilda Nomacce, Roberto Audio, Wilson Julião
A Cia Fanny & Alexander se tornou, em 20 anos de atividade, uma das mais importantes companhias de teatro de pesquisa da Europa. A companhia trabalha em projetos de longa duração nos quais um mesmo tema é explorado por diversas aproximações e através de linguagens distintas, incluindo desdobramentos como performances, instalações, seminários e publicações. Os três espetáculos aqui apresentados fazem parte de um ciclo dedicado ao universo do Mágico de Oz, tendo como fontes de inspiração o livro de Lyman Frank Baum e o filme de Victor Fleming.
A cia concluiu em 2010 a criação de um longo ciclo dedicado ao "Mágico de Oz', composto por espetáculos, performances, instalações, publicações. Os premiados Emerald City, Him e West fazem parte deste ciclo.
Na história do Mágico de Oz, Dorothy (Judy Garland no filme de Fleming de 1939) é uma menina que acaba catapultada, com a sua casa, do cinzento Kansas até o fantástico Mundo de Oz, todo colorido. Sua viagem iniciática a conduz até a cidade de Esmeralda, onde tenta encontrar o mago para pedir que a faça voltar para casa. No livro original de Baum escrito em 1900 a cidade de Esmeralda era verde, porque para adentrá-latodos eram obrigados a vestir óculos que mostravam uma realidade mais encantadora, verde-esmeralda. Quem conseguia chegar até o mágico, podia fazer um pedido. Alguns pediam coragem, outros um coração, outros ainda um cérebro e havia quem pedisse para voltar para casa. Cada um via o mágico a seu modo, segundo uma sua projeção íntima.
Para Fanny e Alexander - em todo o projeto sobre o Mágico de Oz - o Mágico é a personificação de uma escultura de Maurizio Cattelan, Him, um Hitler ajoelhado em castigo ou oração, ícone terrível que busca ao mesmo tempo piedade e migalhas.
EMERALD CITY
Emerald City é uma espécie de salão onde chegam pedidos, provenientes de todo o mundo, para o Mágico, uma terminação nervosa, um quarto-arquivo sonoro das emoções e confissões feitas ao mágico, com dentro dele "Him" (a escultura de Maurizio Cattelan), colocado ao centro do ponto de fuga. Inspirados por uma composição de Glenn Gloud, Uma visão do Norte, na qual entrecruzava entrevistas a guardas de faróis de todo o norte da Europa, a cia. entrevistou em um estúdio de gravação cerca de quarenta pessoas: atrizes, atores, homens, mulheres de línguas e proveniencias diversas que, a partir de um acontecimento da vida deles ou de um fato crônica, famoso, fazem a sua pergunta ao mágico. As vozes deles,a babel de vozes da humanidade, cria no quarto do mágico, um mar de vozes, um tecido cheio de camadas no qual é o espectador que deve fazer um exercício de atenção, de colocar a escuta em foco para decidir seguir uma ou mais linhas. O mágico no espetáculo permanece no meio da sala sobre seu pedestal e absorve na pele todas as emoções da humanidade, que literalmente o atravessam. Atingido pelas perguntas da humanidade às quais não pode responder, o mágico as assimila em seu rosto. Cada espectador recebe fones de ouvido, que criam uma especie de relação direta com a mente do magico, como se entrassem em seu cérebro.
HIM
Neste espetáculo o ator Marco Cavalcoli dubla todo o filme The Wonderful Wizard of Oz em ingles, como se fosse um Hitler ajoelhado (a escultura Him de Maurizio cattelan). Eleito um dos 10 melhores espetaculo de teatro da decada na Italia pelo Corriere della Sera.
WEST
Com este espetáculo Francesca Mazza ganhou o premio Ubu de melhor atriz em 2010. West é uma peça sobre a impossibilidade de dizer não, sobre ser prisioneiros de um mundo que se apropria de nós em todos os apectos da existencia. Trata-se literalmente de um experimento neurologico. Marco Cavalcoli e Chiara Lagani, persuasores ocultos, dão ordens de movimento e passam o texto para a atriz mediante um radio-transmissor com fones In ear monitor. O ator conduz o movimento a partir de uma gramatica construida junto à atriz, um glossario de gestos que são ordenados multipla e obsessivamente levando a atriz a uma coordenação psicomotora inusitada. o movimento é comandado pelo ouvido direita, enquanto o esquerdo obedece à uma playlist de textos que partem do computador e são improvisados e reescritos durante o proprio espetáculo. é um espetáculo muito emotivo, com o texto escrito por Chiara Lagani em colaboração com Francesca Mazza a partir de episodios de sua vida. A atriz encarna uma Dorothy de 52 anos, prisioneira da sua impossibilidade de dizer não.
