a nuvem escura - poesias
Este livro eletrônico de poesias poderia também se chamar “Retrato instantâneo de uma pobre e esperançosa alma segundos antes de sua iminente queda”. Seu tema versa sobre paixão, fantasia, dúvida e esperança. E, se tivesse sido escrito um tempo depois, também poderia ter incluído a decepção.
A linguagem gráfica se pauta no excesso e em certa falta de controle, como se fizesse menção a uma possível “drogadicção” visual. É como se o autor estivesse profundamente intoxicado pelos sentimentos então experimentados naquele momento.
Neste trabalho, intenta-se emular uma linguagem pop contemporânea, adicionada de elementos kitsch. O que cria um contraponto com os poemas criados em uma linguagem (e tema) mais tradicional e anacrônica. Uma busca de extremos.
A ausência de um grid que ordene a disposição dos textos e dos elementos reforça a percepção do descontrole na construção das páginas. Contudo, dá a liberdade para que cada texto tenha uma relação posicional com os diferentes elementos visuais de sua página específica, estabelecendo assim uma ordem quântica.
O texto em caixa alta, o que na comunicação escrita eletrônica se refere ao gritar, dá o tom de excesso e emergência comuns à paixão e sua derivada loucura. Assim como a falta de definição de uma paleta de cores básicas, que dá espaço a um tresloucado passeio pela escala cromática.
O fundo musical, com uma estrutura simples e tom melancólico, foi composto em midi, e acrescenta mais uma camada a esta composição com suas reminiscências eletrônicas que remetem às antigas caixinhas de música. Cria também um contraponto entre seu tom melancólico e o abuso de cores em algumas páginas.
O resultado final é um inusitado livro eletrônico de poesias que foge ao tratamento editorial usual dado a este gênero literário. Mesmo o formato eletrônico, construído em flash, já se distancia do que se entende por livro eletrônico, ainda que o resultado guarde semelhanças funcionais.
A linguagem gráfica se pauta no excesso e em certa falta de controle, como se fizesse menção a uma possível “drogadicção” visual. É como se o autor estivesse profundamente intoxicado pelos sentimentos então experimentados naquele momento.
Neste trabalho, intenta-se emular uma linguagem pop contemporânea, adicionada de elementos kitsch. O que cria um contraponto com os poemas criados em uma linguagem (e tema) mais tradicional e anacrônica. Uma busca de extremos.
A ausência de um grid que ordene a disposição dos textos e dos elementos reforça a percepção do descontrole na construção das páginas. Contudo, dá a liberdade para que cada texto tenha uma relação posicional com os diferentes elementos visuais de sua página específica, estabelecendo assim uma ordem quântica.
O texto em caixa alta, o que na comunicação escrita eletrônica se refere ao gritar, dá o tom de excesso e emergência comuns à paixão e sua derivada loucura. Assim como a falta de definição de uma paleta de cores básicas, que dá espaço a um tresloucado passeio pela escala cromática.
O fundo musical, com uma estrutura simples e tom melancólico, foi composto em midi, e acrescenta mais uma camada a esta composição com suas reminiscências eletrônicas que remetem às antigas caixinhas de música. Cria também um contraponto entre seu tom melancólico e o abuso de cores em algumas páginas.
O resultado final é um inusitado livro eletrônico de poesias que foge ao tratamento editorial usual dado a este gênero literário. Mesmo o formato eletrônico, construído em flash, já se distancia do que se entende por livro eletrônico, ainda que o resultado guarde semelhanças funcionais.
