Este projeto surge como uma pesquisa aprofundada acerca das Cadeiras de Rodas e do dia-a-dia dos seus utilizadores. Consiste numa entrevista e num dossier, que reunem todo o trabalho.
O que parece pequeno e insignificante para uns pode ser uma grande dificuldade para outros.
Para compreendermos os requisitos que um espaço deve ter é necessário colocarmo-nos na posição dessas pessoas. Ou semelhante.
Apesar de todas as diferenças, somos todos iguais: perante as mesmas situações agimos de forma semelhante. Neste sentido, surge o nosso dossier, cujo ponto fulcral era mostrar diferenças em algo que também pode ser tão semelhante. Recorremos a layouts, cores, tipos e tamalhos de folhas diferentes, de modo a mostrar uma grande diversidade de formas, unidas pelo mesmo conceito. A pesquisa focou-se em três pontos: a Cadeira, espaços interiores e exteriores e os transportes.
No que concerne ao vídeo, pensámos numa forma de sensibilização, que mostrasse a pessoas não portadoras desse objeto as dificuldades pelas quais as pessoas de cadeiras de rodas passam, já que as estruturas estão muito pouco preparadas para as receber.
Considerámos desafios de mobilidade (experimentar o objeto) muito pouco adequados, pelo que nos centrámos em desafios visuais, de leitura, que se assemelhassem no sentimento que proporcionam: vergonha, desconforto. Assim, através de dificuldades interpretativas, tornámos algo que aparentemente é tão fácil em algo custoso ou quase impossível (cartões com letras demasiado pequenas, palavras invertidas, entre outros).
