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Em colaboração com Rita Matos e Nuno Beijinho
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O sonho da libertação mental pela máquina assume hoje uma aceção perversa, na medida em que somos dominados pelo produto das nossas próprias mãos. Este domínio é legítimo, a partir do momento em que não temos consciência dele. Somos cegados pelo fascínio da nossa própria criação, quase numa apoteose narcisista.” A nossa própria alienação atinge um estado tal, que a autodestruição se torna um prazer estético.
(Walter Benjamin)
Instalação expositiva que propõe-se criar um diálogo através da interacção com as temáticas da evolução tecnológica e as suas consequências Um diálogo que incite uma resposta por parte do público, bem como a construção de uma narrativa própria, a partir dos mesmos. Pede-se uma paragem, “um breve momento da noção de vida real”. Um “acidente”, que faz uso do potencial comunicativo do seu meio, da forma como nos relacionamos com ele, no fascínio que desperta.
