Ídolo indiscutível do meu time de coração, o Sócrates jogador habita somente no meu imaginário, criado a partir de vídeos e fotos, já que não tive o prazer de vê-lo desfilando pelos gramados. Mas, mais importante do que fez dentro de campo, Sócrates agiu fora dele. Médico formado (enquanto ainda era jogador, diga-se de passagem) e com ideais progressistas, foi um dos idealizadores da Democracia Corinthiana na década de 80, movimento que democratizou as ações do clube num momento em que a ditadura no Brasil já completava quase 20 anos. Em 2015, foi eleito um dos esportistas mais inteligentes da história.
Reza a lenda, que em uma entrevista, quando ainda era jogador, Sócrates havia dito que gostaria de morrer num domingo com o Corinthians campeão. Se é verdade ou não, não se sabe ao certo, mas ele nos deixou na madrugada do domingo, horas antes do Corinthians se tornar pentacampeão brasileiro em cima do maior rival.
O lettering criado para a composição da ilustração foi inspirado na estética da caligrafia encontrada nas ruas, principalmente, através do pixo.
As sombras e sobreposições criam uma tridimensionalidade e dão vida ao lettering.
