A busca pelas referências culturais/visuais, teve como ponto de partida o contexto do design vernacular de Pernambuco.
E dentro desse universo tipográfico, é praticamente impossível não mencionar dois grandes designers e pesquisadores daquela região: Fátima Finizola, designer, tipógrafa e pesquisadora entusiasta da tipografia, principalmente em seu viés vernacular e Leonardo Buggy, também professor e pesquisador, que a vários anos milita na educação tipográfica no Brasil. E fazendo um link entre Pernambuco e São Paulo, dois artistas radicados em São Paulo, também serviram de referência para as pesquisas que direcionaram o projeto: Carlos Adão, que é uma espécie de "mito" da pixação e da tipografia vernacular no Brasil, interagindo em diversos estados brasileiros com sua arte subversiva. Felipe Yung, também conhecido como Flip, é um artista de vanguarda, que também faz parte desse contexto tipográfico / vernacular / urbano. Flip é um dos grandes nomes do graffite nacional, tendo um trabalho notório com letreiramentos altamente criativos e originais.
E desse liquidificador de referências, foi dado o start para o projeto.