Literatura
Tintas, versos, arames e tipologias reinavam na casa 129 da rua São Bartolomeu. Nas paredes e papéis, observava atento a magia de dar vida às histórias em pinceladas.
Por lá, em meio aos arranha-céus da cidade de São Paulo, habitavam abelhas africanas, feiticeiros, lobisomens, touros das madrugadas e bodes do vizinho. Até mesmo o fim do mundo era possível no terreno baldio da esquina.
Cresci neste universo familiar de arte, literatura e imaginação. Mas a inspiração para escrever livros também vem dos mistérios do mar, circula nas raízes brasileiras e mergulha nos incríveis sonhos de criança.
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"Jogar com o outro, não contra o outro. Essa é a base da capoeira, um misto de luta e dança introduzido no país por escravos africanos como forma de resistência à opressão. Uma arte que na época da escravidão chegou a ser considerada crime, mas que com a abolição assumiu o justo lugar de expressão genuína da cultura de um povo.

Em José Moçambique e a capoeira, Joaquim de Almeida parte de um pequeno conto para falar das origens, da evolução e dos fundamentos da capoeira, que hoje não se restringe ao Brasil, mas é estudada e praticada em pontos distantes do planeta, como Dinamarca, Israel e Japão, entre outros."
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Numa manhã como outra qualquer, Chico se despede dos filhos e da mulher e sai em sua canoa Idalina mar adentro, para mais um dia de pescaria. O tempo está bom, o dia agradável, e Chico nem desconfia do que está para lhe acontecer: ao sentir uma fisgada mais forte, o pescador tenta puxar a linha, mas a sombra de um animal imenso e assustador acaba por tragá-lo para dentro das profundezas do oceano.

Em Chico Cambeva no fundo do martelo, a aventura do pescador se revela uma grande lição sobre a importância de se preservar o mar e os seres que nele vivem.
No final do livro, um apêndice traz diversas informações sobre a natureza e os hábitos dos tubarões, animais que exercem grande fascínio sobre crianças e adultos, e também uma galeria com algumas espécies, acompanhada de uma ficha com as características de cada uma delas.

Matéria publicada no jornal Gazeta Mercantil - 2009
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Em uma sexta-feira 13, Gumercindo saiu tarde da noite da casa do tio. Sozinho e um tanto amedrontado, percebeu um vulto atrás de si e cuidou logo de se esconder. Quando viu de que se tratava, caiu na gargalhada: era apenas uma pobre galinha, tão ou mais assustada que o menino.
Mas não é que a galinha se afeiçoou a ele? Acompanhou-o até sua casa e logo na manhã seguinte já se aboletava no caminhão e seguia com a família para mais um dia de trabalho na feira, onde Gumercindo e o tio vendiam histórias de cordel e animavam as pessoas cantando emboladas.
Tudo ia bem até o dia em que o delegado do lugar reclamou a galinha dizendo que ela lhepertencia. Para decidir quem ficaria com a ave, combinou-se então um desafio de repentistas. Gumercindo só não podia imaginar que nesse desafio a galinha acabaria sendo alvo de uma maldição, o que o levaria, junto com toda a sua família, a empreender uma viagem pelo sertão até o oceano.
Através da história de Gumercindo e seu inusitado bicho de estimação, Joaquim de Almeida introduz os jovens leitores no universo do repente. No final, um texto informa sobre as origens e as características dessa tradição cultural e um glossário explica alguns termos do vocabulário sertanejo. As ilustrações de Laurabeatriz se destacam pelo traço e as cores cheios de brasilidade.
Catálogo da feira literária de Bolonha - 2012
Quidungo - Lançamento em breve!
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