Ádela, uma pequena aldeia perdida na serra do Açôr, berço de uma população cheia de personalidade, é palco de uma natureza e paz de espírito sem igual. Ao longo do ano, são muitos os artistas que dão música aos caminhos que percorrem esta povoação, desde as cigarras aos cucos, à coruja que observa o javali atrevido em busca de alimento. Uma aldeia que se veste de vários tons e pessoas que agregam em si um bem comum, o amor que nutrem por este cantinho que é para alguns a sua primeira habitação e para tantos outros a segunda, mas ao nível de um verdadeiro lar.

A expressão “vou passar uns dias à terra” integra em si um enorme aconchego e todos aqueles que são familiares com a mesma sabem exactamente aquilo ela significa. A ideia da criação de uma identidade gráfica para Ádela tem como principal propósito dinamizar a aldeia e imortalizar a sua imagem. Todos já sentiram saudades daquele fim-de-semana de Páscoa recheado de doces tradicionais, daqueles dias quentes de Agosto em que só apetece dar um mergulho no rio ou da simples sensação chegar e inspirar o ar puro. Desta forma, pensou-se num estímulo visual que leve cada pessoa a viajar pelas memórias que têm deste local, através da criação de uma linha de merchandising. As peças têm como objectivo cumprir o propósito emocional enunciado acima, mas também contribuir para gerar receitas para a Comissão de Melhoramentos de Ádela.

O logótipo é simples e a ideia é poder captar de imediato a essência deste local que pode ser diferente para cada um dos seus habitantes. Assim, desenhou-se um emblema representativo das suas três principais características: o ponto mais alto da aldeia, a capela da Nossa Senhora da Luz; os pinheiros, simbolizando a natureza; as casas dos adelenses e ainda a agricultura que faz parte da história da aldeia.