As obras vem de um projeto que venho idealizando internamente, tais desenhos correspondem a inexplicável sensação do viver. O projeto na verdade não era um projeto, os desenhos foram feitos nos últimos 3 anos, em momentos distintos. Enquanto eles se formavam, eu me reformulava, me refundia e remexia minha origem, vejo eles como um espelho, a inconsciência tocada, o reencontro com o centro do ser e, principalmente, o processo indescritível, que é a vida. Portanto, considero os desenhos como uma mandala, pois traduz a viagem de retorno ao centro.