Está campanha foi desenvolvida na segunda fase do processo seletivo para uma vaga de estágio na QJob e Distrito Criativo do CEET Vasco Coutinho.
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Para melhor representar a cultura negra e o povo negro, eu branco, não poderia ter total opinião sobre o assunto. Pensando assim, realizei uma pesquisa com dois negros, onde fiz perguntas sobre os elementos que eu pretendia utilizar, sobre as cores e sobre estatísticas relacionadas a desigualdade racial no Brasil. Após analisar as respostas e me encantar pelo movimento contra o racismo, percebi que infelizmente o preconceito ainda é muito presente nos dias de hoje.
A partir do que os entrevistados falaram e com feedback das confirmações dos elementos e cores que eu pretendia utilizar, formulei minha ideia e conceito sobre o projeto.
Agradecimentos aos entrevistados, Jhonatan Oliveira e Nalison Mendes.
Conceitos e Defesas:
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MULHER: Busquei utilizar a mulher principalmente como a figura materna, a mãe que acolhe, a mãe que alivia o peso da culpa de quando estamos realizando algo e não ocorre o esperado e a mãe que nos empodera de enfrentar o mundo. A mulher negra como mãe da raça negra, como protetora.
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CABELO: Quando vejo uma pessoa com seus cabelos, crespos ou cacheados, soltos imagino como um pavão que abre suas penas para mostrar toda sua beleza. O cabelo afro é uma ótima forma de representar o empoderamento, assim como as estampas africanas utilizas desde séculos atrás para mostrar poder, uni os dois elementos em um só, o cabelo com poder único.
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MAPAS DO BRASIL E DA ÁFRICA: Os dois mapas atrás ligados pela figura da mulher, como um berço para dar apoio ao elemento da negra.
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ELEMENTOS DE APOIO: Na cultura africana se vê muitas cores e figuras retangulares que me passaram a ideia de movimento, de continuidade e que a luta continua, então, decidi aproveitar essa ideia e incrementar no layout sem interferir na mensagem principal.
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FRASE: "Cabeça Erguida". A luta pela desigualdade continua todos os dias, a população negra do Brasil, que é a maioria, ainda tem que suportar casos absurdos de racismo. Um dos entrevistados falou uma frase que me marcou, "Não devemos abaixar a cabeça para o que a sociedade nos impõe", e logo me veio a ideia da frase principal da campanha que virou o logotipo.
