Peça produzida para o 11º Concurso de Ourivesaria da Associação Portuguesa da Indústria de Ourivesaria com o tema "Ano Internacional da Tabela Periódica", contemplada com o primeiro lugar.
A descoberta dos elementos químicos foi o primeiro passo para despertar no ser humano a vontade de organizá-los. Muitos tentaram arranjar os elementos de uma forma que fizesse sentido, mas foi Mendeleev que os dispôs da melhor maneira em sua tabela periódica, 150 anos atrás.
350 anos atrás, aconteceu um evento nunca antes visto: a primeira descoberta de um elemento químico.
O fósforo foi o primeiro elemento químico não existente puro na natureza a ser descoberto pelo ser humano. Foi descoberto pelo alquimista alemão Henning Brand em 1669, na cidade de Hamburgo, ao destilar uma mistura de urina e areia na procura da pedra filosofal.
O nome “fósforo” adquiriu novo significado graças ao químico britânico John Walker, que descobriu um composto que queimava ao ser friccionado contra certas superfícies. Havia nascido o “fósforo” comum, colocado à venda por Walker em 7 de abril de 1827.
Devido a sua reatividade, o fósforo não é encontrado nativo na natureza, porém forma parte de numerosos minerais. A apatite é uma importante fonte de fósforo, existindo jazidas relevantes deste mineral no Brasil, Marrocos, Rússia, Estados Unidos e em outros países.
O pingente representa na parte central o fósforo comum. A “cabeça” do fósforo, composta por um coral natural vermelho, também funciona como núcleo do átomo, que está representado com suas camadas de elétrons. O átomo de fósforo tem 15 elétrons. Esses elétrons estão representados no colar por pedras de apatite, a maior fonte de fósforo no mundo.