A CIDADE COMO UM JOGO DE PEÇAS
Daniela Moro | Gabriel Tomich | Marina Oba
Marcelo Perussi | Ana Paula Pavelski | Beatriz Dutra | Bernardo Parmigiani | Bianca de Freitas Alves | Gabriela Ribeiro | Gabrielle Stocco | Heinrich Froese | Matheus Costa | Matheus Schneider | Vitor Pereira
Trabalho em exposição na Mostra Arquitetura Para Curitiba - 2019
A proposta questiona a busca por uniformidade tomando como objeto de análise os projetos-padrão para parquinhos da cidade de Curitiba, e explora a construção de um referencial formal e motor que favoreça a diversificação de espaços de brincar na Cidade.
A diferença é uma característica positiva e inerente à cidade. O arquiteto e urbanista facilita a interação entre as diversidades de pessoas e de lugares, e faz uso da especificidade como ferramenta afirmativa dessa pluralidade. No entanto, percebe-se que soluções-padrão, em diferentes escalas, são reproduzidas sistematicamente em busca de uma demonstração eficiente de “cidade presente”. De maneira paradoxal, tal atitude revela a cidade nas suas ausências e incoerências: uma camada estandardizada inerte ao substrato, indiferente às necessidades do próprio lugar e do dia a dia dos habitantes. Questionamos a busca por uniformidade tomando como objeto de análise os projetos-padrão para parquinhos da cidade de Curitiba. Com a participação de estudantes da UFPR, FAE e UP, foi construída uma matriz tridimensional que expande a diversidade de possibilidades, explorando a interação formal em dois níveis: dos elementos padronizados entre si, e destes com uma topografia criada a partir de recortes da Cidade.
