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[PROJETO] MORADIA NO HIPERCENTRO

[PROJETO] MORADIA NO HIPERCENTRO
O trabalho a seguir se trata de um projeto de uma disciplina de PFlex ofertada pela professora Marcela Silviano Brandão
*PFlex: disciplinas de Projetos Flexibilizados que serão ofertadas até o fim do curso com temas variados*

5° Período
SOBRE O PROJETO:
 
        A partir de discussões e análises temáticas, foi proposto a elaboração de um projeto arquitetônico de moradia para a população de baixa renda, em edifícios vazios existentes na região central de Belo Horizonte. O desenvolvimento desse projeto foi ser realizado em trio por meio de um raciocínio diagramático, a partir do qual foram definidas as diretrizes e estratégias de projeto, bem como a listagem dos espaços, suas metragens, atributos espaciais associados, relações de vizinhança e protocolos de acessos. Tais diagramas permitiram a definição de módulos e a construção de uma malha para a elaboração final das propostas arquitetônicas.
PROCESSO:

 
            Para a concepção do resultado final, foi feito uma análise para saber quais os tipos de equipamentos e instituições estavam presentes na região central de Belo Horizonte, mais precisamente na zona do hipercentro. A partir disso, tentamos então escolher uma edificação com uma infraestrutura circundante que mais atendesse nossos pré requisitos para definirmos o programa do nosso projeto.
            Elaboramos uma série de diretrizes e estratégias que poderiam estar ou não relacionadas umas com as outras, buscando as ideias que queríamos alcançar e chegamos a execução de três diagramas. A partir disso, foi elaborado um diagrama final que serviu para a escolha definitiva do edifício, além de permitir também a escolha dos programas estabelecidos.
Edifício Escolhido: Prédio de Engenharia, bloco AS
Localização: Esquina da Av. do Contorno com Rua da Bahia, próximo a Praça da Estação
Área: 13.182,49 m² distribuídos em 12 andares
            Após a definição do programa e escolha do edifício, foi pensado um arranjo vertical que saísse da setorização comum do hipercentro de pavimentos públicos próximos ao térreo e pavimentos exclusivamente residenciais em níveis superiores. Definindo nosso terraço também como um espaço público, foi pensado em uma forma de convidar as pessoas a percorrer o prédio, dando enfase no topo  e saindo um pouco da convenção padrão. 
            Implantamos um elevador panorâmico para integração dos andares de forma mais convidativa, além de distribuir toda a demanda pública ao longo da construção, atentando os usuários a percorrer todos os pavimentos como é feito pela rede Sesc em São Paulo. Levando isso em consideração, para não haver uma mistura entre público e privado, todos os níveis foram setorizados de forma que mesmo integrando os três alvos, eles continuem organizados para manter uma certa privacidade aos moradores. Foram definidos dois tipos de circulações verticais: uma voltada para o público e uma para o coletivo junto ao privado.
Para as moradias, visando uma demanda mais social, foram definidos três tipos de apartamento (2, 4 e 6 pessoas) dentro de uma malha de 60x60cm que podem ser conferidos abaixo:
            Com relação a distribuição desses citados a cima, podemos ver que todos se dispõem em harmonia em todos os pavimentos sem interferir no fluxo público-coletivo-privado representado pelas setinhas coloridas nas plantas a seguir. 
            Detalhando o programa distribuído nos três eixos já supracitados, definimos no térreo um banheiro público, um ateliê destinado ao uso coletivo dos moradores e uma galeria pública-coletiva destinada a exposição dos produtos elaborados no mesmo. Já resto do pavimento ficou destinado ao uso coletivo, sendo composto por lojas e quiosques.
            Com relação aos outros pavimentos temos duas variações: uma que além da parte residencial é composta de uso público e a outra que além da parte residencial é composta por uso coletivo. Para a parte pública, foram definidos áreas que podem ser usadas como lojas comerciais ou simplesmente como espaços mais interativos, como salas de yôga, salão de jogos, sala de leitura, etc. 
Já a outra variação se diz respeito a parte de uso coletivo. Essa por sua vez está dividida em dois ambientes: um espaço destinado ás crianças moradoras do edifício e uma lavanderia coletiva também ao uso dos moradores.
            Por fim, chegamos ao último pavimento. Esse por sua vez, é setorizado apenas em uso público e coletivo. A primeira parte é composta por um café-bar em uma área utilizada também como mirante para apreciar a vista da cidade, um espaço recreativo com deck elevado e piscina pública, além de banheiros e vestiários para uso dos demais visitantes. Já a parte coletiva se resume em uma horta pública de uso exclusivo dos moradores.
           Terminado o projeto, chegamos então em algumas cenas e volumetrias da nossa edificação modificada. É importante ressaltar que os recortes feitos nas fachadas foram feitos para melhorar a ventilação e iluminação natural do edifício, pois sem eles seria inviável estabelecer moradias que proporcionassem devido conforto aos habitantes.
Fotoinserção da implantação do edifício modificado
Um os atrativos do terraço público é a piscina, que possui vista para direção noroeste, deck para descanso, apreciação da vista e do por do sol. Além disso, o terraço também inclui vestiários com chuveiros para os usuários da piscina e escaninhos para guardar objetos pessoais.
Existe também mais uma área de convivência reservada para o público do terraço, com mesas, cadeiras, guarda sol e vista da cidade, intermediando um outro espaço que estaria reservado para um café com vista para a Praça da Estação.
Já para os moradores, o destaque se da pela horta coletiva e oferece canteiros com circulações e local para armazenamento de produtos utilizados nas plantações. 
(vegetação meramente representativa)
Volumetrias finais
[PROJETO] MORADIA NO HIPERCENTRO
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