Não é raro ver alguém próximo de nós comprando algo que não precisa. Uma roupa aqui. Um tênis da moda ali. A nova versão de um celular (que, às vezes, nem é tão diferente assim da versão mais antiga). E isso é coisa séria: tem gente que até se endivida por causa dessas compras desnecessárias. Agora, fica a questão: o que leva as pessoas a fazerem isso?

Consumir para pertencer é mais comum do que a gente imagina. Pare e pense. Se bobear, você mesmo(a) já passou por essa situação. Comprar algo, nem tanto pelo produto em si, mas pelo significado social que aquele produto, e o ato da compra, representavam. Acontece com tanta frequência que muitas empresas enxergaram nesse comportamento uma brecha de venda e têm até investido para melhorar a famigerada “experiência de compra”…

A gente reluta, finge que não é com a gente, mas esse tipo de atitude está enraizada em nossos hábitos há bastante tempo. Pode, inclusive, ter acontecido lá nos primórdios da infância/adolescência, quando os seus amigos ou suas amigas tinham algo e você era o/a “outsider”. E aí batia aquele desejo enorme de ter a tal coisa. Porque, né, como assim só eu não tenho? Chega a ser irônico. Pagamos de “diferentões” por aí, mas, na prática, o que acontece é o contrário: adquirimos coisas porque, no fundo, o que queremos é fazer parte.

Calma, não precisa entrar em crise e nem se autossabotar para não comprar mais nada. O objetivo desse post é que você se questione antes de comprar qualquer coisa que seja. Será que essa grana não poderia ser investida em algo mais relevante? Será que não é possível consumir de uma forma mais consciente?

Se o consumo é o problema, a solução é a consciência!