Desenhamos uma identidade-afronte para o Festival Internacional de Cinema de Curitiba.
O evento 8º Olhar de Cinema, que aconteceu em Junho de 2019, teve como conceito "a tempestade", o qual parte de uma reflexão sobre as dinâmicas políticas e sociais do país, diante do possível retorno de fantasmas de um Brasil de 50 anos atrás. Neste sentido, o Olhar de Cinema se assume como oposição ao retrocesso e ao medo, oferecendo um refúgio a tempestade.
O evento 8º Olhar de Cinema, que aconteceu em Junho de 2019, teve como conceito "a tempestade", o qual parte de uma reflexão sobre as dinâmicas políticas e sociais do país, diante do possível retorno de fantasmas de um Brasil de 50 anos atrás. Neste sentido, o Olhar de Cinema se assume como oposição ao retrocesso e ao medo, oferecendo um refúgio a tempestade.
Para a identidade visual, o ponto de partida foi um retorno a produção do design brasileiro dos anos 60, principalmente em seus atos de resistência. Traduzido na visualidade por meio de uma liberdade pictórica que contrasta com contenções de blocos tipográficos e espaços em vermelho que tendem a um certo racionalismo. Esta narrativa simbólica se apoia nos contrastes para representar o conflito das vozes e meios que resistiram (e resistem) à tormenta reservando a esperança um lugar no espaço gráfico, que apesar de reduzido, se faz sempre presente no horizonte das peças, no ponto de fuga.
We designed a protest-identity for the Curitiba International Film Festival.
The "8th Olhar de Cinema" festival that happened in June 2019 had as a concept "the storm" which represents a reflection on the political and social dynamics of Brazil in front of the possible return of authoritarianism from a reality of 50 years ago. In this aspect, the Olhar de Cinema assumes itself as an opposition to setback and fear, offering a refuge from the storm.
About the visual identity, the starting point was a return to the production of Brazilian Design by the 60s, especially in their resistance approach, acts and voices. Those concepts were presented by "pictorial freedom" contrasting with a modern typeface and red spaces. This "symbolic" narrative transcribes the contrasts to represent the conflict of voices and media that resisted (and keep resisting) the storm putting hope in a graphic space that, although small, is still always present on the horizon of the pieces, at the vanishing point.
Client: Olhar de Cinema. Creative Direction: Eduardo Rosa & Gustavo Caboco. Creative Management: Rafael Ancara. Editorial Design: Dora Suh. Design: Dora Suh & Felipe Lui. Information Design: Rafael Ancara. Illustration: Eduardo Rosa & Gustavo Caboco. Animation Direction: Gustavo Caboco. Animation: Carlon Hardt. Photography: Fernanda Corrêa & Rafael Ancara. Account Management: Fernanda Corrêa & Lucia Angélica.
