MAPEAMENTO DAS COTAS MÁXIMAS | EXPO 2017
brunno douat | daniela moro
Pesquisa desenvolvida em colaboração com Y arquitetos, dentro do tema "O Mapa como Interface", para a Exposição Arquitetura para Curitiba - Expo 2017: "Arquitetura como Interface". A exposição esteve em cartaz no Museu Metropolitano de Arte - MuMA Curitiba entre os dias 24 de Maio e 10 de agosto de 2017.
Aqui, ao flâneur, convida-se olhar para o alto.
Buscar em derivas pedaços de arquitetura, eventos, espaços, quadros não mais presos no plano térreo por entre ruas e embasamentos rígidos. Ao invés, buscar e descobrir novos espaços, pérolas por entre as torres, ao topo. Catalogar na metrópole não apenas as praças e ruelas, mas corpos arquitetônicos ora repousados ora elevados às cotas máximas da cidade.
As dinâmicas e surpresas tão presentas e exaltadas em traçados tortuosos medievais são encontradas hoje na dinâmica volumétrica tridimensional da cidade. Analisar a cidade também é olhar para o alto.
As dinâmicas e surpresas tão presentas e exaltadas em traçados tortuosos medievais são encontradas hoje na dinâmica volumétrica tridimensional da cidade. Analisar a cidade também é olhar para o alto.
Ao considerar cotas aéreas como seções de cidades distintas da presente no térreo, percebe-se como variam em programa, tipologia, forma e espaço, fazendo com que uma simples figura fundo não seja mais suficiente para analisar as complexas camadas programáticas urbanas.
Busca-se através do presente mapeamento, uma catalogação e a sugestão de uma nova percepção das arquiteturas que residem nas cotas máximas dos edifícios em Curitiba.
Arquiteturas que variam em programa mas se camuflam formalmente em suas bases, construções de caráter distinto — posicionadas no topo de edifícios sem qualquer relação formal entre si — ou ainda arquiteturas que não se mostram por completo mas instigam os presentes em outras cotas a interpreta-las de maneira fantástica.
Arquiteturas que variam em programa mas se camuflam formalmente em suas bases, construções de caráter distinto — posicionadas no topo de edifícios sem qualquer relação formal entre si — ou ainda arquiteturas que não se mostram por completo mas instigam os presentes em outras cotas a interpreta-las de maneira fantástica.
Por fim, o mapa das cotas máximas é uma forma de questionar se já não se faz necessário destinar às coberturas de nossa cidade, renegadas à infraestruturas técnicas, operações arquitetônicas visando o enriquecimento das dinâmicas e experiências urbanas.
