O projeto foi realizado para o concurso 030 do projetar.org entitulado Bauhaus Brasil
(Re)estimular
“O estímulo é a melhor coisa que a educação pode oferecer, pois conduz o estudante à iniciativa própria” - Walter Gropius
Com a chegada da Bauhaus, o hábito da constante reflexão acerca do método foi instaurado nas mentes dos arquitetos educadores. A postura revolucionária da escola provou que é necessário o frequente debate acerca do ensino da arquitetura e do ofício do arquiteto, estimulando perguntas ao invés de reforçar respostas.
A nova escola da Bauhaus no Brasil é implantada no Aterro do Flamengo na cidade do Rio de Janeiro, local marcado pela presença de célebres obras arquitetônicas. Retratando a reinvenção de ensinar com a arquitetura, escola se desenvolve como grande pele translúcida que abriga diversos sólidos e jardins, os quais configuram espacialidade dinâmica e facilmente mutável, fornecendo a flexibilidade necessária à variedade de atividades que o edifício abriga.
Como estratégia de implantação, preferiu-se empilhar o programa em um dos setores do lote, enquanto a outra metade do terreno foi cedida para a construção de um parque municipal (diagrama 1). O parque estende-se em frente ao edifício, e oferece locais de encontro, lazer e aulas ao ar livre. Chegando pelo parque, o acesso principal à escola se dá pela rua Jardel Jércolis, pela qual o usuário adentra através foyer (1), que emoldura o mar e o Pão de Açúcar. Inserido na amplitude do pátio, o indivíduo se depara com a possibilidade de percorrer diversas rotas, a fim de estimular a exploração do programa.
A nova escola da Bauhaus no Brasil é implantada no Aterro do Flamengo na cidade do Rio de Janeiro, local marcado pela presença de célebres obras arquitetônicas. Retratando a reinvenção de ensinar com a arquitetura, escola se desenvolve como grande pele translúcida que abriga diversos sólidos e jardins, os quais configuram espacialidade dinâmica e facilmente mutável, fornecendo a flexibilidade necessária à variedade de atividades que o edifício abriga.
Como estratégia de implantação, preferiu-se empilhar o programa em um dos setores do lote, enquanto a outra metade do terreno foi cedida para a construção de um parque municipal (diagrama 1). O parque estende-se em frente ao edifício, e oferece locais de encontro, lazer e aulas ao ar livre. Chegando pelo parque, o acesso principal à escola se dá pela rua Jardel Jércolis, pela qual o usuário adentra através foyer (1), que emoldura o mar e o Pão de Açúcar. Inserido na amplitude do pátio, o indivíduo se depara com a possibilidade de percorrer diversas rotas, a fim de estimular a exploração do programa.
Além de abrigar o programa de necessidades de uma escola padrão, a Bauhaus do Brasil oferta espaços para o estudante exercer sua criatividade espacial. Os ateliês de oficinas, além de funcionarem de forma individual, permitem ditalação espacial quando se abrem as portas dobráveis. Sua extensão máxima permite criar uma grande sala, para aulas mestras e afins. As salas de aula acomodam-se em espaços individuais a fim de atender aulas mais reservadas. Contudo, essas atividades permitem-se transbordar para fora desses espaços, nos terraços dos prismas , permitindo criar um grande único espaço de aula. Os jardins elevados e a horta trazem vegetação para dentro do espaço educacional, estimulando o contato com a flora nativa e alimentícia. A galeria de arte oferece a vista da Baía de Guanabara, servindo como plano de fundo para as apresentações acadêmicas. O bloco de habitação está dentro da mesma grande atmosfera da escola, entretanto reservado dos demais programas pela vegetação, criando a privacidade necessária para os quartos.
O projeto se justifica não somente na necessidade de comemorar o centenário dessa instituição revolucionária, mas também na necessidade de estimular os estudantes e professores a manterem a busca e disseminação do conhecimento no Brasil.
Praça elevada
Espaço expositivo e foyer
