Ilustração da capa e vinhetas do livro A criatura, da Escrita Fina Edições.
Projeto gráfico de capa e miolo por Fernanda Morais, do Estúdio Versalete.
O combate já vai começar. Só que, desta vez, será dentro do computador. O cibertransporte garantirá a entrada do prepotente Eugênio na máquina. Ele vai lutar, num game chamado Greeks, contra um personagem que ele próprio criou. Criador x criatura.
Será que, como nos mitos gregos, a criatura há de amargar um castigo eterno ou vai virar o jogo?
Será que, como nos mitos gregos, a criatura há de amargar um castigo eterno ou vai virar o jogo?
Neste livro para o público juvenil, a autora Laura Bergallo faz uma mistura bem surpreendente de mitologia grega e ficção científica.
Ao pensar nos personagens, comecei com o criador. Procurei fugir da ideia do “nerd de óculos”, tão associada a hackers e programadores – conheço vários, e tão diferentes entre si! Para a criatura, pensei na influência que Eugênio teria dos games que ele joga, filmes que assiste etc. Juntei tudo em um personagem bem diferente dele. Afinal, se Loser fosse muito semelhante a seu criador, provavelmente não seria tão maltratado...
Os desenhos foram feitos em separado e finalizei a composição digitalmente. A ideia de transformar as vinhetas em silhuetas, incorporando as texturas de veias e circuitos, veio da Fernanda, responsável pelo projeto gráfico. Eu adorei!
Como se trata de uma história inspirada nos mitos gregos, o colorido da ilustração remete à cerâmica da Grécia Antiga. Nela, eram retratadas cenas tanto do cotidiano, como também de mitos, tragédias e batalhas. As cores laranja e verde marcam o antagonismo entre os personagens, pois ambas são vibrantes, carregando uma dose de tensão entre si.
O livro foi impresso em cores Pantone, o que dá um efeito muito interessante. O verde do Loser é fluorescente, muito mais bonito ao vivo que nas fotos.
