Catarina Almeida's profile

a casa em que cresci... Pedrogão do Alentejo, 2018

Desde que os meus avós maternos faleceram, temos tido necessidade de tornar a antiga casa deles, situada na aldeia de Pedrogão do Alentejo, num local em que possamos desfrutar mas, a casa já é antiga e têm sido precisas remodelações. Ao vasculhar pela casa em que cresceu, a minha mãe acaba por se sentir nostálgica pois depara-se com coisas que a fazem lembrar dos meus avós e consequentemente as memórias alegres associadas.
“Na aldeia não eram todas as crianças que tinham uma bicicleta. A minha bicicleta era partilhada. Nas tardes, eu e as minhas amigas juntávamos-nos e cada uma dava uma volta.”
“O vestido de casamento da minha mãe. Sempre o achei tão bonito e elegante…”
“Sempre me lembrei da cadeira as esta memória foi a minha mãe que me contou. Foi a cadeira em que eu comecei a andar, tinha 9 meses. A minha mãe sentou-me e disse-me que já vinha, entretanto começou a ouvir uns passinhos e quando olhou era eu a andar atrás dela apoiada à cadeira. Com medo de assustar a única filha que tinha, não me disse nada e continuou a fazer as coisas dela e lá ia eu atrás dela.”
“Esta boneca como muitas que eu tinha serviam de decoração por isso não brincava muito com elas com medo das partir, mas tinha a mania de fazer buracos na bocas das bonequinhas de plástico para elas comerem.”
“Na altura em que eu estudava longe de casa, eu e os meus pais trocávamos postais e assim partilhávamos a saudade.”
a casa em que cresci... Pedrogão do Alentejo, 2018
Published:

Owner

a casa em que cresci... Pedrogão do Alentejo, 2018

Published: