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TRABALHO ACADÊMICO - JORNALISMO IMPRESSO

Quem poderia imaginar, em um esporte dominado por homens como o futebol, uma mulher teria a capacidade de apitar em um clássico da primeira divisão do campeonato brasileiro masculino? Pois isso se tornou realidade. Maria Eduarda Siqueira, é policial civil há seis anos e foi anunciada ontem, depois de se sair melhor que os demais juízes em teste físicos realizados por árbitros brasileiros na Escola de educação Física da Aeronáutica, no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro, que estreará em um clássico na competição em breve.

Maria Eduarda faz parte da equipe há 5 anos da Federação de Árbitros de Futebol de Pernambuco, estado em que é nascida e criada e mora com seu filho Bruno, de 5 anos, e a mãe. Ela já apitou mais de 200 jogos de futebol feminino e também atuou em partidas masculinos pela segunda divisão do Campeonato Pernambucano e agora tem a chance de mostrar seu real valor. "Antes dos jogos, digo para que não me vejam na figura de mulher, mas na de um árbitro", disse a Juíza.

Presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Fernando Siqueira entusiasmado afirmou: " As mulheres são capazes de fazer tudo o que os homens fazem, muitas vezes até melhor, e merecem respeito pelo como profissionais e como pessoas. Maria Eduarda é um vendaval pernambucano. Quando ela entra em campo, haverá uma comoção nacional".

Cada vez mais as mulheres ganham espaço não só no mercado de trabalho mas como nas ruas. Maria Eduarda é um exemplo de força e luta para conquistar seu direito de trabalhar com o que ama, independentemente de ser um ambiente predominantemente masculino ou não. "Não podemos é deixar que o preconceito nos impeça de sermos felizes. A felicidade não escolhe sexo. Ela vem para quem a busca com amor, determinação, responsabilidade e vontade de crescer", complementou a Juíza.




TRABALHO ACADÊMICO - JORNALISMO IMPRESSO 02

            Uma corrida contra o vício vai tomar conta da Zona Sul carioca. Em 28 de maio, é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Fumo e para marcar a data, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) promove um evento noturno no próximo sábado na lagoa Rodrigo de Freitas para conscientizar a população. Os sete quilómetros em volta da lagoa mais famosa do Rio serão iluminados por bastões coloridos e fluorescentes pelos voluntários contra o cigarro. As inscrições são gratuitas e devem ser efetuadas no Hospital do Câncer na praça da Cruz Vermelha, no Centro da cidade. Aos interessados, a corrida noturna tem de início às 18 horas, em frente ao Parque da Catacumba.
            Não faltam razões para que este tipo de evento ocorra. Dados do Inca confirmam que o Brasil tem hoje 30,8 milhões de fumantes, sendo que destes, cerca de 90 a 100 mil morrem por ano vítimas do tabaco, a maioria devido ao câncer de pulmão e à presença das mais de 4.720 substâncias tóxicas no cigarro. Este ano, são estimados cerca de 450 mil novos casos de câncer de pulmão no Brasil.
            O professor Marcos Fernando Reis foi fumante por mais de 15 anos e hoje, aos 37, tem a consciência dos males do tabaco: “Tive uma pneumonia horrível e a minha capacidade respiratória estava comprometida pelo cigarro. Foi difícil deixar tantos anos de vício, passei a caminhar todos os dias, a ter uma alimentação mais saudável e a tentar levar uma vida com menos estresse. A vida sem cigarro tem outro sabor”.
            Em outros tempos, a falta de conscientização e a fonte influência nos adolescentes faziam que o cigarro fosse mais popular. Luis Antônio Neves, fumante desde os 17 anos, acabou se viciando e hoje consome quase dois maços por dia. Ele conta que seu futebol do fim de semana ou até mesmo as atividades cotidianas já estão difíceis de executar. “Quero parar, mas não consigo”. Se deixar o vício, ele fará parte de uma estatística animadora: haveria uma redução imediata de 30% nas mortes de câncer de pulmão no Brasil entre aqueles que conseguem abandonar o cigarro. A corrida é uma ótima oportunidade de largar o vício de vez.

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