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A menina e o monstro - Ebook

Resumo: A MENINA E O MONSTRO é um ebook feito para o tfc (Trabalho de final de curso) da faculdade de produção multimídia. A fábula conta a história de Ana que, como uma menina normal, tem vários problemas, como a separação de seus pais, a morte da avó, matemática e as meninas que usam rosa.

Nesse projeto eu fiz os concepts de personagens e cenário, desenhei os story boards, formulei cenas e fiz a pintura.
 
 
 
 
 

 
A menina e o monstro

Cristiano Lima e Felipe Duarte
 
A idéia surgiu principalmente a partir da idéia de criar algo novo e que a dupla gostasse e principalmente que dominasse o assunto.
A primeira idéia foi realmente fazer um livro interativo para internet com algumas inspirações pessoais. Logo depois começamos a pesquisar sobre o assunto e passamos por várias idéias até chegar no que ele é hoje.
A menina e o monstro foi uma fábula criada em aula pela nossa amiga Luma Fachini, que agradou a todos. Uma história simples com uma lição valiosa, algo que todos nós deveriamos aprender quando crescemos. Além de nos conquistar pela leitura, A MENINA E O MONSTRO nos motivou a querer aprender mais sobre o meio do ebook, sobre interatividade e principalmente sobre a linguagem para crianças.
Com alguns problemas que tivemos definimos então como um livro para internet, continuando o mesmo conceito de design e interatividade proposto no início.


O objetivo inicial foi chegar a cores que não precisem de complementos. Como sombra, luz ou textura, e com a adição desses elementos o desenho fique sempre mais completo.As sombras são justamente para dar um tom mais pesado em certas cenas. O mesmo é para as luzes que em algumas deixam mais leve. Houve também a necessidade de cenas com as duas extremidades de sombra e luz, para deixar mais vivo o ambiente.As cores do ambiente começam a mudar drasticamente por causa do contato de Ana com o monstro Mu. Seu quarto permanece das cores normais até esse contato. Depois disso as cores são focadas na sensação que Ana está sentindo no momento e, logicamente, a sensação que queremos que o leitor sinta.As cores do céu fazem alusão aos sentimentos da Ana também. A janela é como a alma de Ana e remete ao que ela quer dizer no momento. As cores são parte fundamental na tradução desses sentimentos.O traço do desenho muda de acordo com o peso que a cena tem. Isso foi mais utilizado para o Personagem Mu, que, por exemplo, quando ele aparece o traço dele é bem grosso e forte e ao decorrer da história enquanto Ana o conhece esse traço fica mais leve, até desaparecer no final.



 
Cartaz 
Ana – A jovem Ana é uma menina esperta que tem noção de quanto o mundo é ruim. Já pequena tem problemas e seu único desejo é que eles não existam. O conceito do personagem foi inspirado na a utora Luma Fachini, com algumas modificações.Ana tem o cabelo preto e que sua franja cobre seus olhos. Seus olhos são grandes, como de todos os outros personagens, exceto Mu. O verde dos seus olhos são pra dar um pouco mais de inocência e transparência para a personagem, enquanto a roupa laranja condiz a esperteza, juventude e rapidez da criança.A janela é diretamente ligada a Ana, sempre na direção da sua visão, mostrando assim que a janela é a forma de traduzir seus sentimentos, voltado para a parte cromática que ele apresenta na fábula.
Mu – “Era peludo e gordo, como um ursinho de pelúcia, mas era um pouco assustador para ser um ursinho”, essa é a descrição de Mu na fábula. As cores do monstro foram escolhidas a partir da ideia de que ele não deve passar a sensação de um monstro mau. Mu, na história, é um monstro bondoso, e tem a intenção de realizar os desejos de Ana para deixa-la feliz, e não para dar a lição que a história dá, por isso usou-se um tom da soma do verde e do azul.De acordo com a Coordenadora Márcia Okida a cor azul significa paz e amizade, e a cor verde remete a natureza, com sensações de bem estar e tranquilidade, que são exatamente o que o monstro Mu passa para o leitor.Seu traço é firme e bem arredondado, fazendo ele se aproximar mais ainda do leitor de forma sutil. A intenção das formas de Mu é justamente parecer que por mais que seja um monstro, seja aconchegante e gentil.Seus olhos permanecem sempre fechados enquanto fala, porém ao realizar os desejos de Ana ou qualquer outro poder/magia que ele tem seus olhos se abre. Metaforicamente os olhos são a janela da alma, por isso essa poder é, digamos, conduzido pela alma. É proposital que os olhos dele sejam exatamente a cor que Ana mais odeia, com a intenção de dizer que nem tudo de bom vem de onde nós gostamos.Mu tem o nariz e o chifre mais escuros simplesmente para diferenciar essas partes do restante do corpo, e, em especial o nariz, para contrastar mais ainda com os olhos, quando se abrem.
Quarto – Esse é o cenário principal da fábula. O quarto de Ana é basicamente composto pela cama, uma janela e um guarda-roupa, fora o relógio que aparece já no final da história. As cores foram planejadas para um quarto de criança, porém como Ana é uma menina que não gosta de rosa essa cor foi excluída da lista.Em consulta com a Coordenadora Márcia Okida, chegamos à conclusão de que a combinação de roxo e azul seria a melhor opção. Da mesma forma que a paleta de cores da personagem.Esse azul chega perto da cor que é usada no personagem Mu. As paredes são assim justamente pra compor o drama que a personagem passa no começo da fábula, dando um ar de triste a um quarto de criança, que deveria ser feliz. O mesmo cabe para a roupa de cama, janela e puxadores do guarda roupa, que são pintados de roxo.Os puxadores do guarda roupa tem um pequeno detalhe diferente, o design dele é proposital que pareça com olhos, dizendo que Ana está sendo observada, de alguma forma. A janela segue um padrão junto com o armário, sendo arredondada em cima e mais quadrada em baixo. Geralmente quartos de crianças são cheios de brinquedos e objetos, porém o quarto de Ana é vazio, para dar a intenção do vazio que ela sente.

Os pais – Os pais de Ana estão em processo de separação conjugal, por nas cenas que eles aparecem o ambiente é sempre muito pesado, cheio de elementos ou detalhes. Na primeira cena em que eles aparecem estão todos de preto por luto a avó. Na segunda vez aparece apenas a sombra, dando ideia de que o que está por ali é algo a se descobrir.
Roupas alternam tons de cinza.
Avó – A personagem da avó de Ana aparece em duas cenas apenas. Utilizamos apenas duas cores para compor esta personagem levando em consideração que é uma personagem que faleceu já na primeira cena. Por esse motivo a utilizamos o roxo, que é tão fúnebre quanto o preto.
Cena 1 – É a cena em que Ana está no velório de sua avó. A cena é cheia de elementos para carregá-la, deixando o ambiente mais pesado. Somando com as cores em tons de cinza e o shorts da Ana que é roxo deixa o ambiente mais sombrio.
Cena 2 – Nesta cena Ana está triste, por isso os tons escuros do quarto, com muita sombra. A janela fala por Ana com a chuva lá fora.

*Quarto – Esse é o cenário principal da fábula. O quarto de Ana é basicamente composto pela cama, uma janela e um guarda-roupa, fora o relógio que aparece já no final da história. As cores foram planejadas para um quarto de criança, porém como Ana é uma menina que não gosta de rosa essa cor foi excluída da lista.
Em consulta com a Coordenadora Márcia Okida, chegamos à conclusão de que a combinação de roxo e azul seria a melhor opção. Da mesma forma que a paleta de cores da personagem.
Esse azul chega perto da cor que é usada no personagem Mu. As paredes são assim justamente pra compor o drama que a personagem passa no começo da fábula, dando um ar de triste a um quarto de criança, que deveria ser feliz. O mesmo cabe para a roupa de cama, janela e puxadores do guarda roupa, que são pintados de roxo.
Os puxadores do guarda roupa tem um pequeno detalhe diferente, o design dele é proposital que pareça com olhos, dizendo que Ana está sendo observada, de alguma forma. A janela segue um padrão junto com o armário, sendo arredondada em cima e mais quadrada em baixo. Geralmente quartos de crianças são cheios de brinquedos e objetos, porém o quarto de Ana é vazio, para dar a intenção do vazio que ela sente.
Cena 3 – Esta cena é mais simbólica, mostrando o que a Ana pensa. Inspirado nos desenhos como aventuras de Bob, em que o personagem leva tudo ao pé da letra. O fundo é vermelho, porém mais claro, chegando quase ao salmão, mas com o cuidado para não ficar tão forte quanto à roupa de Ana. Isso para dar a intenção de perigo, mas não tão forte por que é a imaginação dela.
Cena 4 – Essa cena tem uma linha de visão muito forte na fábula, que compõe as cenas de apreensão e descoberta da menina. As cores continuam escuras, porém menos do que a Cena 2.
Cena 5 – Ana sente medo que toda a cena é reduzida apenas a ela e quanto medo ela está sentindo, por isso a preocupação de deixar a cena totalmente vazia. Atrás ainda o fundo do seu quarto.
Cena 6 – Agora Ana começa a entrar em contato com o outro personagem da trama, Mu, e as cores começam a mudar. O fundo da cena é composto apenas por um vermelho, continuando a ideia do sentido de alerta
Cena 7 – Com tanto medo Ana apenas fecha os olhos. Agora o leitor pode traduzir da sua própria forma descrevendo a cena como se fosse os olhos dela entre abertos, ou ela com a mão no rosto ou até mesmo embrulhada no edredom. Usamos a subjetividade para por o leitor na pele de Ana, para sentir o medo e/ou a curiosidade dela.
Cena 8 – Continuando o vazio da cena e adicionando o monstro por inteiro dessa vez. Mu aparece do jeito que ele é descrito, com um certo cuidado para ele não ser amedrontador demais, a intenção é que ele seja amigo e ganhe o coração das crianças. O fundo compõe a cena com verde, mais calmo e não contrastando muito com o corpo do monstro.
Cena 9 – Para falar de planetas preferimos colocar a cena com azul, deixando o ar mais tranquilo também.
Cena 10 – Eis a primeira cena em que Mu abre os olhos para fazer suas mágicas. A luz é branca por ser um poder puro. O fundo compõe com roxo pois essa é a cor que simboliza magia.
Cena 11 – Esse fundo laranja do fundo foi para compor exatamente a atitude de Mu transformando o mundo no mundo de Ana. O fundo laranja aqui caracterizando muito mais a cor que identifica Ana ao longo da história.
Cena 12 – O roxo significa tanto magia quanto imaginação. Aqui pode ser interpretado das duas formas. Já a janela começa está amarela, sinal de que o sol nasce ou nasceu, metáfora que pode ser traduzida como uma nova vida.
Cena 13 – Mu fecha a porta do guarda roupa, e ele ta todo coberto pela sombra, sinalizando os problemas que ele fez, fazendo essa sombra “preta” remeter que ele foi mau ou fez coisa errada.
Cena 14 - O primeiro impacto é o contraste de Ana, colorida e feliz, e os pais dela, que aparece só a sombra, não revelando como eles são ou estão. A cena, da mesma forma que a Cena 1 está carregada e pesada, fazendo o clima ficar tenso sempre que eles aparecem . A partir dessa cena o fundo fica amarelo, representando a felicidade dela, porém amarelo é uma cor que cansa se tiver muito. O tom do amarelo é a felicidade dela.
Cena 16 – Ana reencontra sua avó, porém é tão desligada e está tão cega de alegria que não percebe exatamente como está o mundo. Por isso que a cena está vazia e sua avó está com a face cortada. A animação dá o dinamismo da alegria da menina.
Cena 17 – Ana está cega de felicidade. Continuando a sua fase de “mente vazia”, com a diferença em que ela só pensa no quão bom está seu mundo. Até a luz da janela está da cor da cena, no caso amarela.
Cena 18 – Aqui uma inspiração em um meme antigo da internet. O NYAN CAT é um gato que simboliza a felicidade enquanto passa pelos lugares. Nessa cena a felicidade da garota é tanta que ela se sente nas nuvens, voando. O arco íris simboliza a felicidade e o roxo atrás significa o universo e a magia que Ana está envolvida.
Cena 19 – Agora o fundo ficou branco para dizer que Ana não entendeu mais “nada”. A embalagem das balas é rosa em alusão a cor que ela mais odeia, e este verde é a cor complementar.
Cena 22 – Essa cena tem dois pontos fortes. O relógio é pra dizer que o tempo passou, porém não se sabe quanto tempo. O fundo marrom é para dizer que dizer que Ana viu a realidade. Acontece que Ana está solitária. O embaçado é como se os olhos dela estivessem cheios de lágrimas.
Cena 23 – Então Ana acorda em uma cena que é parecida com a Cena 12 em que Ana não consegue dormir de tanta euforia. Aqui quisemos dar a opção do leitor pensar tanto que Ana dormiu e sonhou tudo aquilo quanto a opção de que Mu a pegou no colo para ela parar de chorar.
Cena 24 – Como Mu está com os olhos abertos que dizer que ele está usando seus poderes. Ele está escondido na sombra, mostrando que ele está indo embora, o se escondendo mesmo, que seu “trabalho” já terminou.
Cena 25 – Eis uma cena bem forte. Quisemos dar ênfase em Ana e como a janela é “parte dela”. Ela está sempre de laranja, então figurativamente essa é sua cor característica, então essa é a cena que o mundo volta ao normal, seu próprio mundo.
*Fico em débito com as cenas 15, 20 e 21.
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