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Como Criar um Argumento Adverso à Conformidade Comum?

RELIGIÕES
Como criar um argumento adverso 
à conformidade comum?

A diversidade dos os homens com barba e os que preferem não ter, em um local onde os cristãos podem ter sua origem seja judaica, grega, romana ou de outras etnias tão variáveis em nosso mundo. A realidade é que a congregação cristã poderia ter diversos homens com suas peculiaridades que não afetariam sua fé, apenas trariam bem-estar por estar se sentindo bem da forma que está, e que isso não deveria ser algo a ser polêmico e trazer questionamentos, visto que nunca foi mencionado nas escrituras bíblicas nem ao menos há relatos das primeiras congregações.

Alguns estilos de uso da barba podem trazer diversas significâncias pertinentes, de visão ainda embaçada, mas com sentido aguçado no desejo de transmitir uma imagem perante aos outros, como por exemplo, os bigodes são permitidos em grande maioria, tem seu uso disfarçado que que deixa sob entendido o apelo militar, que a memória guarda como os maus exemplos que fizeram uso dele, como ditadores históricos acusados de holocaustos tristes para a história da civilização humana, como Hitler e Stalin.

"Um incidente engraçado ocorreu na altura da visita do Juiz. O Director da nossa filial alemã, tal como muitos antes dele, tinha deixado crescer uma grande barba, idêntica à barba de Charles T. Russell. O Juiz não queria nada que o pudesse lembrar de Russell – nem mesmo o deixar crescer uma barba. Então, sentando-se à mesa para jantar uma noite, dentro do meu alcance da minha audição, o diretor pediu ao Juiz mais uma prensa rotativa de grande porte. O Juiz não disse nada por um tempo, apenas comeu. Então, de repente ele olhou para cima, seus olhos fixos severamente na enorme barba do Diretor e disse: "Eu vou comprar-lhe a prensa se você tirar essa coisa", apontando para a barba. Ele certamente chocou as sensibilidades do Diretor, mas ele humildemente atendeu a advertência e logo depois apareceu envergonhado sem a barba." – "30 Years a Watchtower Slave" págs.51-52

Este engraçado e curioso episódio se passou no livro "30 anos Escravo da Torre de Vigia", onde o autor William J. Schnell descreve como poderia ter começado essa confusão.
Um início que reflete o presente

"Qualquer homem que vier à igreja com cabelos longos e a face barbeada e lisa, será excluído da comunhão, pois esse homem está vestido de forma imodesta." [Crocker & Brewster, Nova York, 1832 pág. 154].

Essa é uma citação do Concílio de Cartago, que se encontram em aproximadamente 200dC, para discutir um problema que atualmente ainda circula as questões sobre pudores e vestimentas, e assim, queriam solucionar um dos problemas da igreja.
Se um fiel então, aparecesse de cabelos compridos e a barba raspada, ele era visto de forma vulgar e principalmente imodesta segundo suas novas regras da instituição. Tertuliano, um dos progenitores da igreja incivilizada historiou um tratado sobre a penugem de nossa face. Ele disse que a finalidade da barba era "reduzir a lascívia". O Quarto Concílio de Cartago, em 398, determinou: "O clérigo não deixará seu cabelo crescer, nem removerá sua barba."

Desse modo, alguns direcionamentos foram dados aos teus fiéis, de forma que houvesse uma melhor prática ritualística de costumes, valores e ética dentro de uma organização religiosa.

Não podemos esquecer da grande variedade de costumes e morais da época destas igrejas, a homossexualidade era crime, ao contrário de hoje, que a homofobia é crime. Então as coisas mudaram de forma drástica, e para o bem ou para o mal, mudaram por que o bom-senso caiu em realidade.

"Os fios da barba estão contados", Clemente adverte aos seus leitores: "Procurar beleza na face lisa e sem pelos é pura efeminação, se feito por um homem." (The Fathers of the Church, 215).

Algumas TJ aceitam o fato do homem ter sua barba, seja ela comprida, rala, bigode, cavanhaque e suas variedades, outras compreendem que esse gesto pode trazer uma significância um pouco menos compreensível.

Por volta de 1528, William Tyndale, falou contra os homens que retiravam a sua barba. Ele dizia que a prática de não ter a barba "foi copiada dos pagãos" e proclamava que "a nação barbeada coloca Cristo para fora da sala" (Oxford English Dictionary XV). William Shakespeare, em sua peça Muito Barulho Por Nada, Ato 2, Cena 1, diz: "Aquele que tem barba é mais do que um jovem, e aquele que não tem barba é menos do que um homem."

Historicamente e não menos importante, geograficamente, as pessoas que viveram na mesma época em que Cristo, e assim como o próprio, tiveram suas características humanas, ou seja, matéria, como barba e cabelos compridos.

A história nos conta que quando as hordas dos povos bárbaros submergiram e conquistaram Roma, os homens tinham cabelos compridos e faces barbeadas e lisas. Isso é um fato constatado. Foi por volta deste tempo que a igreja foi romanizada. Ritos e rituais pagãos pôr-se a se incutir na igreja, e ela literalmente cessou de ser uma igreja cristã e tornou-se uma mistura com todos os pagãos. Unido com a abundância dos povos de outras contemporizações, naquele tempo praticamente todas as barbas foram raspadas. Os homens passaram a sustentar a face lisa e os cabelos compridos. Este foi a decorrência da paganização que ocorreu na igreja. Por conseguinte, as gravuras e artes de Cristo O mostram com pelos longos.

O problema maior talvez seja que a religiosidade seja esquecida nesse ponto, pois, se a sua espiritualidade trabalha para deixar sua alma leve e mais próxima do bem maior, o Senhor, por que há de dar importância para uma matéria que após a morte, não passará de pó, e em vida, representa apenas a parte material de sua vida, já que somos alma em um corpo, e não corpo em uma alma.

Uma compreensão sensata de quem reduz a preocupação fútil para um enfoque mais importante e pertinente. O bem-estar de uma comunidade, de um fiel, de um filho do Senhor, não estará sendo considerada e refletida diante de ele ter um pelo, que tem a mesma matéria que um pelo da cabeça, ou do peito, ou das pernas, e sim por ele ser um ser que necessita da palavra do Senhor.

Dentre os cristãos bárbaros, Clemente de Alexandria possivelmente historiou mais sobre os incômodos da retirada da barba do que todos os outros articulistas cristãos primitivos juntos. Como os judeus, Clemente apelidava a barba de "adorno natural do homem" e dizia que "nunca era permissível" raspá-la. (The Fathers of the Church, 218).
Ainda segue o tabu, pois não escritos bíblicos que comprovem a necessidade de se ter ou não uma barba na face para os homens, nada além de escritos de religiosos que viveram bem depois da morte de Cristo, e tinhas suas visões pessoais embasadas em cada estudo que relativamente todos o faziam.

"Esta, então, é a marca do homem, a barba. Por ela, ele é reconhecido como um homem. Ela é mais antiga do que Eva. É o símbolo da natureza superior... Portanto, é uma atitude ímpia profanar o símbolo da masculinidade, os pelos." — Clemente de Alexandria (vol 2, pág. 276).

Alguns escritos ainda sugerem que na realidade, a época de César em Roma, como ele tinha cabelos curtos, a indicação era para que todos os cabelos passados dos ombros, fossem vistos como indigestos e ofensivo. Mas há relutas, por nas escrituras bíblicas não consiste em verdade absolutas sobre a altura dos cabelos do Senhor, apenas de sua barba comprida. Cristo é indicado com barba nas obras de arte, pois a bíblia diz abertamente que Ele tinha barba.
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