Série Velados II

No contexto das sociedades ocidentais industrializadas há uma obsessão compulsiva pelos padrões de beleza disseminados pela cultura midiática de massas. É uma busca incessante pela aparência física perfeita, pela magreza como sinônimo de beleza, o que é reforçado pelas mídias da comunicação e pela indústria da moda, que, juntas, formam um conjunto que divulga, implanta e legitima cotidianamente imagens de “perfeição”, 
que para muitos é o centro ordenador da sua existência. O corpo se torna produto, tomado pela indústria 
como instrumento que se propaga em torno de imagens que servem a significados sociais, como se fosse 
um corpo construído social e culturalmente. A questão do corpo surge de inúmeras formas na contemporaneidade. O corpo é também objeto da arte, derivadas artes, desde a literatura, passando 
pela pintura e escultura, pelo design, e também pelo teatro, televisão e cinema. Pode-se constatar que 
o corpo é matéria-prima para inúmeras dimensões de experiências e de representações, tanto por 
parte das ciências como das práticas​ ​culturais. 
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