No board game Graveyard Hills você e seus amigos tomarão os papéis de cientistas malucos, cada um montando sua própria estratégia de como conseguir a maior quantidade de partes de corpos, para disputar quem conseguirá criar o maior número de monstros!

O board game Graveyard Hills foi resultado do meu trabalho final de graduação na Universidade Federal de Santa Maria no curso de Desenho Industrial. Minha principal ideia era projetar um jogo completo, desde as ilustrações e regras até um protótipo jogável do mesmo. Durante todo o projeto, o principal objetivo era desenvolver ao máximo todas as questões relacionadas a jogabilidade. Para isso, este projeto foi testado diversas vezes e as regras foram sendo lapidadas de forma iterativa. O resultado deste projeto pode ser visto à seguir.
Embalagem
O jogo possuí uma caixa em tons de roxo, com uma pá cravada no centro de um túmulo, representando uma das principais mecânicas do jogo, que é a de subornar um coveiro para que ele roube pedaços de corpos para você. A marca do jogo pode ser vista em todos os 4 lados da caixa, permitindo a fácil visibilidade tanto em lojas quanto dentro de casa. Também estão visíveis as informações relacionadas ao número máximo e mínimo de jogadores, assim como o tempo de duração da partida e a idade mínima para poder jogar. Dentro da caixa estão as peças individuais de cada jogador, 2 tabuleiros, uma miniatura de coveiro, diversas cartas e o tabuleiro individual de cada jogador.
Tabuleiro Principal
Existem dois tabuleiros principais em Graveyard Hills, um deles representa a cidade principal, e o outro o cemitério. O tabuleiro da cidade é formado por diversas colinas, inspiração de diversos filmes de terror clássico onde as casas, mansões e castelos se encontravam no topo das colinas (fator esse que também ajudou a compor o nome do jogo). Neste tabuleiro os jogadores posicionam dados e realizam diversos tipos de ações. Além disso, existe uma árvore de habilidades que os jogadores evoluem ao consertar monstros.
Tabuleiro Secundário
O segundo tabuleiro, o cemitério, existe para realizar uma ação especifica na partida (além de conter algumas informações e a trilha de pontos de vitória ao redor dele). Na ação do coveiro, os jogadores podem pagar uma quantia especificada no tabuleiro para mover a miniatura em uma espécie de grid, sendo que cada posição possui diferentes efeitos na partida.
Tabuleiro Individual
Cada jogador controla seu próprio laboratório, com duas camas de criação e um tanque para armazenar energia. Para isso, o jogador posiciona um marcador de energia em uma trilha que vai de 0 à 8, onde ele controla quanta energia ele possui. Além disso, os jogadores possuem diversas "ações livres" que podem ser utilizadas pelo custo de energia. A quantidade de camas é um limitador que faz com que os jogadores só possam criar 2 monstros de cada vez!
Cartas
As cartas representam os monstros que os cientistas podem criar. Cada uma delas possuí custo para serem produzidas e diversas recompensas. Além disso, existem três categorias diferentes de monstros: Mortos-vivos, Vampiros e Humanóides. Caso o jogador crie um Vampiro, por exemplo, ele desbloqueia uma nova habilidade na árvore de habilidades, na trilha de Vampiros.
Monografia
Além da questão projetual deste trabalho, foi realizado uma pesquisa relacionada à área de Design de Jogos. Para isso, foi feita uma extensa adaptação de uma metodologia pertinente ao desenvolvimento de jogos de tabuleiro. Também é possível conferir o processo evolutivo do protótipo até chegar neste resultado final. Este estudo pode ser conferido clicando aqui.
Muito obrigado ao meu orientador Cássio F. Lemos por me ajudar incessantemente no processo
 de lapidação deste projeto, tanto na questão gráfica quanto mecânica!
E gostaria de agradecer ao Fabrício Auler por modelar e replicar a miniatura do coveiro, sigam o trabalho dele aqui!
E obrigado à todos pela atenção!

Graveyard Hills
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