Flores Negras
A teoria queer traz uma abordagem sobre as questƵes de gĆŖnero. PropƵe a nĆ£o existĆŖncia de papĆ©is sexuais essenciais ou biologicamente inscritos na natureza humana, ressaltando que a orientaĆ§Ć£o sexual e a identidade de gĆŖnero sĆ£o formadas a partir da construĆ§Ć£o social.
O trabalho trava uma investigaĆ§Ć£o sobre a produĆ§Ć£o de subjetividades masculinas negras. Avaliando como se deu essa construĆ§Ć£o coletiva acerca da representaĆ§Ć£o, comportamento e prĆ”tica masculina racializada. Cabe destacar tambĆ©m a produĆ§Ć£o vernĆ”cula de imagens e representaƧƵes que corroboram a subjetivaĆ§Ć£o desse sujeito e acabam por difundir essa estrutura de sentimento. O material visual dialoga com o texto de Osmundo Pinho āāPutariaā: masculinidade, negritude e desejo no pagode baianoā.
Flores Negras tenta desconstruir as subjetividades masculinas que colocam o homem negro ocupando umĀ papel genitalizado/ bestializado. O trabalho utiliza uma atmosfera sensĆvel e expressa a delicadeza, fragilidade e afetividade entre homens negros. Ā
