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[Exposição] O Canto Celestial do oceano infinito

Exposição individual: O canto celeste do oceano infinito
Artista: Juliana Fiorese
Ano: 2017
Local: Estação Cabo Branco Ciências, Cultura e Arte | João Pessoa, PB | Brasil
Prints da Exposição: clica aqui
A natureza é incrivelmente mágica, mas se tem um ecossistema que me deixa maravilhada são os ecossistemas aquáticos. Os seres que neles habitam parecem existir em um outro planeta, de tão diferentes que são de tudo o que vemos fora d’água aqui na Terra. 

O próprio canto da baleia, de tão belo e intenso, é capaz de entrar em nosso coração e expandir-se, chegando no cantinho mais intrínseco de nossa alma. É como se a nostalgia de toda a criação do universo até os dias de hoje emanasse de suas notas. O que mais impressiona é a semelhança entre o canto da baleia e as “vozes dos planetas”; é como se um pouquinho da imensidão e da vastidão celestial fosse transportada para dentro do nosso planeta da maneira mais bonita. 

Acrescentando mais mistérios inexplicáveis ao oceano infinito, temos a cidade de Atlântida, perdida em um canto qualquer do oceano. Segundo Platão , Atlântida era um porto, um paraíso utópico com uma sociedade altamente avançada e um reino vasto e poderoso, mas que desapareceu depois de um desastre “em um único dia e noite de infortúnio” e nunca foi encontrada.

Em minha primeira exposição individual, apresento-lhes uma série inédita de pinturas que resgatam a união de dois cantos do oceano: a sinfonia dos mares – e do universo – e o paraíso perdido de Atlântida.

O Canto Celestial do Oceano Infinito vem como fio condutor para este passeio submerso por um mundo mágico que eu criei a partir do meu respeito e fascinação pela grandiosidade da natureza marítima e da vida, seja no Planeta Terra ou fora dele, nos confins do universo, com o coração aquecido e, ao mesmo tempo, amedrontado – como os corações de Santiago (O velho e o Mar), Nemo (20 mil léguas submarinas) e Ahab (Moby Dick) -, diante dessa imensidão misteriosa.

Toda a imersão será acompanhada por minhas Meninas de Olhos Grandes que expressam todo o sentimento misterioso das profundezas do oceano; parafraseando José Saramago, “as palavras proferidas pelo coração não têm língua que as articule, retém-nas um nó na garganta e só nos olhos é que se podem ler.

Thank you!

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Kraken

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