A HOUSE FOR DAVID BOWIE COMPETITION
Competição internacional promovida em 2016 pela plataforma ICARCH - International Competition in Architecture, em parceria com a University of Architecture and Urbanism "Ion Mincu" - UAUIM - Bucareste, Romênia.
Competição internacional promovida em 2016 pela plataforma ICARCH - International Competition in Architecture, em parceria com a University of Architecture and Urbanism "Ion Mincu" - UAUIM - Bucareste, Romênia.
O projeto abaixo foi premiado com uma menção especial e pode ser visto em: <http://icarch.us/bowie/camille_lima_la%C3%ADs_morais_thaciana_belarmino_marcela_soares_j%C3%A9ssica_castro_-_special_mention>
Equipe:
Camille Lima | Jéssica Castro | Laís Morais | Marcela Soares | Thaciana Belarmino
Participação em exposições:
- Exposição A House for David Bowie - INSTIG
Local: Centro de Artes e Comunicação - CAC
Universidade Federal de Pernambuco
Recife, Pernambuco - Brasil
- Exposição A House for David Bowie Competition
Local: University of Architecture and Urbanism "Ion Mincu" - UAUIM
Bucareste, Romênia
Considerando impacto de David Bowie e seu legado imortal para o meio artístico, apesar do seu óbito, o conceito do projeto parte da teoria do Gato de Schrödinger, em que a figura analisada em questão pode estar viva ou morta dentro da caixa, mas como não é possível determinar sem que o objeto seja aberto, há a superposição dos dois estados: a figura está viva e morta ao mesmo tempo até a caixa ser aberta.
Apelidado de "Camaleão do Rock" por conta de suas inúmeras transformações, elencamos cinco principais personas levando em consideração o contexto histórico do momento, sua vida pessoal e o impacto cultural que a figura teve, para representar seu legado e traduzir isso ao espaço arquitetônico.
Iniciamos a jornada por Major Tom (1969), astronauta retratado em Space Oddity e mais tarde revisitado em Ashes to Ashes (1980), que deixa a vida na Terra para viajar além das estrelas, representando sua busca pelo escapismo e pelo sucesso. Espacialmente, foi traduzido como uma nave que contém um labirinto em seu interior, cujo objetivo é encontrar a saída para desbravar o universo.
Em seguida, vemos o andrógino pansexual, meio humano, meio marciano Ziggy Stardust (1972), que representa sua vontade de romper com as tradições da época e fugir do óbvio, tornando-se um deus do rock e ícone queer. Criamos um ambiente circular com um caráter futurista e policromático que se assemelha a uma boate e evoca o caráter alienígena desconstruído dessa persona.
Sucessor imediato de Ziggy, Aladdin Sane (1973) reinventa o glam rock ao incorporar batidas de jazz e letras melancólicas com tendências esquizofrênicas. Desenvolvemos a ideia de uma escadaria que ora sobe, ora desce, alternando-se ao redor dos outros espaços, tal qual a imprevisibilidade do ritmo explorado por Bowie no álbum homônimo.
Controverso e obscuro, Thin White Duke (1975) representa a faceta mais sombria da sociedade e indica uma fase sombria de Bowie, cujo vício em cocaína o levou a episódios de insanidade, anorexia e overdoses. Traduzimos isso como um ambiente fechado, opressor e desconfortável, completamente branco e repleto de espelhos, localizado no subsolo do museu.
Por fim, Blackstar (2016), a estrela da morte e figura final que, ciente de todas transformações ao longo de sua carreira e das questões atreladas à sua vida pessoal, incluindo a possibilidade iminente de perder a batalha contra o câncer, revisita o seu histórico de uma forma madura e fatalista. Representando sua consciência elevada, o espaço é localizado no último pavimento e conta com um piso de vidro refletivo que permite visualizar tudo que acontece abaixo sem ser visto pelos demais que ainda estão na jornada de desbravamento, e paredes repletas de imagens e histórias de sua trajetória.
Em seguida, vemos o andrógino pansexual, meio humano, meio marciano Ziggy Stardust (1972), que representa sua vontade de romper com as tradições da época e fugir do óbvio, tornando-se um deus do rock e ícone queer. Criamos um ambiente circular com um caráter futurista e policromático que se assemelha a uma boate e evoca o caráter alienígena desconstruído dessa persona.
Sucessor imediato de Ziggy, Aladdin Sane (1973) reinventa o glam rock ao incorporar batidas de jazz e letras melancólicas com tendências esquizofrênicas. Desenvolvemos a ideia de uma escadaria que ora sobe, ora desce, alternando-se ao redor dos outros espaços, tal qual a imprevisibilidade do ritmo explorado por Bowie no álbum homônimo.
Controverso e obscuro, Thin White Duke (1975) representa a faceta mais sombria da sociedade e indica uma fase sombria de Bowie, cujo vício em cocaína o levou a episódios de insanidade, anorexia e overdoses. Traduzimos isso como um ambiente fechado, opressor e desconfortável, completamente branco e repleto de espelhos, localizado no subsolo do museu.
Por fim, Blackstar (2016), a estrela da morte e figura final que, ciente de todas transformações ao longo de sua carreira e das questões atreladas à sua vida pessoal, incluindo a possibilidade iminente de perder a batalha contra o câncer, revisita o seu histórico de uma forma madura e fatalista. Representando sua consciência elevada, o espaço é localizado no último pavimento e conta com um piso de vidro refletivo que permite visualizar tudo que acontece abaixo sem ser visto pelos demais que ainda estão na jornada de desbravamento, e paredes repletas de imagens e histórias de sua trajetória.
