A VEJA está associada a um pensamento de análise do mercado internacional em que com facilidade nos podemos dar conta de que no ramo de design de mobiliário, o lado industrial nos impede, a nós, portugueses, de sequer tentarmos entrar no campo de batalha, por variadas razões a inunciar, ora, desta feita, o caminho para o sucesso dita que a adopção de linhas e formas conceptuais a produtos que outrora foram artesanais, será a mais valia e a melhor aposta, o melhor caminho a seguir sem dúvida. Depois de um grande problema solucionado e de uma investigação a envolver os trabalhos manuais, as madeiras tornaram-se o material por excelência para a execução da maioria das peças, com a clara pretensão de se lhe inserir uma pequena percentagem de metal para a resolução de questões de aperto de peças e estabilidade, porque, como se sabe, as madeiras são anisótropicas, por outras palavras, vêem facilmente alteradas as suas características quando em contacto com mudanças de temperatura e teor de humidade.
Classificada como mobiliário interior, esta é uma peça concebida para todas as classes etárias, pois todas as medidas foram previamente estudadas, sendo que este projeto cumpre todos os requisitos ergonómicos, de salientar é a estética que oferece, simplicista e com um ar moderno, a VEJA anseia tornar-se um ícone de casa, loja ou até restaurante.
A VEJA nasceu do cruzamento de duas ideias muito distintas e bem fortes, nomeadamente, o Stylish Italiano que é composto por uma imagem atrativa e poderosa e o pensamento nórdico, que anda em volta do minimalismo e que se apoia em linhas estéticas bastante dinâmicas para marcar a diferença perante a concorrência feroz de todo o mundo. Ainda que esta apresentação perante as fontes de inspiração possa parecer digna de um re-styling, não é isso que se quer, pois o procedimento até ao aspecto final foi bem mais complexo que isso e mereceu várias etapas determinantes até chegar á sua apresentação, pois toda a elaboração do desenho da peça foi pensada ao infino pormenor, não tendo havido qualquer influência de peças provenientes desses movimentos anteriormente referidos, por outras palavras, apenas se referiu esses movimentos de design como referências a ter quando houver uma apreciação estética a ter em relação a esta peça inteiramente portuguesa.
Esta imagem procura dar um melhor entendimento geral da montagem da peça, sendo que se percebe a existência de uma estrutura frontal que garante o equilíbrio do objeto, colmatado com a estrutura traseira com apenas uma plataforma como se pode ver nas imagens, fácil de usar em pisos não regulares, o assento está ligado ás duas estruturas por meio de um orifício central que será fechado por um rebite de grande tamanho, aprisionando, assim, as três peças e assegurando uma perfeita ligação entre elas, o mesmo se sucede com o encosto, ainda que a estrutura frontal já não esteja incluida nesta ligação, pois reparando nas imagens, podemos aperceber-nos de que a sua ligação apenas é feita á estrutura traseira.
