Criação de uma narrativa merchandising através de um conjunto de peças e da sua respectiva marca, que abordasse o contexto temático religioso e profano da cidade de Matosinhos, tendo em conta as suas caracteristicas históricas, geográficos e tradicionais. A proposta visa a criatividade, e a maneira de ver Matosinhos. Com registos fotográficos relativos a pontos geográficos importantes que destacassem a cidade e algumas pesquisas sobre a mesma, recolhe-se uma memória colectiva relativa à cidade. Optou-se por fazer uma interpretação de 360º a Matosinhos por inteiro, concebendo assim esta associação a todo o trabalho, de maneira a que cada visitante conheça Matosinhos por completo, com diferentes perspectivas e consiga também o máximo de informação possível. Como marca gráfica, regista-se a figura de um peixe que se destina a ser interpretado como o elemento característico da Cidade, a sardinha, dentro de um estilo muito clean, minimalista e fácil de se interpretar. Na tentação de demonstrar o tema “Profano e Religioso” presente em Matosinhos, vê-se a cruz no interior do logótipo. Alguns dos registos fotográficos estão sob a forma de Fisheye, de maneira a conseguir o círculo inteiro relativo ao conceito de 360º. No âmbito memorável, representam-se quinze postais fotográficos de locais na cidade, associados à lembrança e interação. Com o mesmo conceito de rota, criou-se um mapa da cidade, para os mais perdidos se orientarem facilmente. Relativamente ao objecto Tipográfico, representam-se vinte sardinhas que ilustram o alfabeto tradicional dedicado à palavra Matosinhos, associando-se assim à ideia de pesca, da memória tipográfica, da religião, além do prato típico da sardinha assada e da famosa Anémona (rede de pesca) presente na rotunda dos Pescadores, e, com a mesma sequência de raciocínio, como Mascote, apresenta-se uma espinha de sardinha, pensada inicialmente como o elemento mais característico da Cidade, e também, associada à ideia de levar a própria sardinha ao extremo.
