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AVC não é o fim

Há 13 anos, Lúcia Kopschitz Xavier Bastos, ex-professora da Unicamp, passou por uma situação que mudou sua vida. Ela foi vítima de um AVCI (Acidente Vascular Cerebral Isquêmico) que afetou seus movimentos e fala. Após cerca de cinco meses no hospital, parte deles em coma induzido, Lúcia voltou para casa em meados de abril de 2002.
Lúcia e sua filha, Ana Bastos Caprini
Até hoje, Lúcia tem sequelas do acidente, uma vez que não se recuperou. Continua sem os movimentos do pescoço para baixo e não fala, mas contornou a situação com força de vontade e apoio de familiares e amigos. Por meio de um alfabeto dividido em quatro linhas, Lúcia consegue se comunicar literalmente com um piscar de olhos – a cada letra correta que falamos, ela pisca os olhos indicando que está certo, e assim montam-se as frases.
Lúcia engatando uma conversa
Parte da rotina de Lúcia Bastos tem sido acompanhada por mim, que há cerca de um ano (comecei em 2013) passei a tomar notas do cotidiano dela. As imagens, porém, foram captadas em 2014, quando o senti-me seguro para avançar no projeto, intitulado “AVC não é o fim”.
 
Atchim!
O trabalho "AVC não é o fim" foi reconhecido pela World Stroke Organization e pela Rede Brasil AVC por suas contribuições artísticas.
Lúcia e Ana, a filha da foto número 1, nos dias atuais (2014)
O trabalho completo pode ser acessado em www.eriknardini.com/stroke
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AVC não é o fim

AVC não é o fim é um projeto que aborda o cotidiano de Lúcia Kopschitz Xavier Bastos, vítima de um AVC e que há mais de uma década vive se comuni Read More

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