Tábua Rasa - Instalação Sonora
Tábua Rasa, é uma instalação colectiva desenvolvida em regime de colaboração entre o departamento de Design de Som e o departamento de Artes Digitais da Escola das Artes da UCP. Na sua essência, a peça funciona como um espaço laboratorial de reescrita permanente de colaborações. Por oposição a um objecto fixo, pretende-se que ganhe novos fôlegos sempre que é apresentada publicamente. E sempre em função do lugar e de um tempo específico.
À semelhança das tabulas romanas em que se escrevia e reescrevia sobre cera com um fino estilete, também aqui o som é escrito e reescrito a cada momento. Um conjunto de tábuas povoadas de objectos, é constantemente varrido por um conjunto de estiletes que rescrevem o som do momento no espaço. Cada objecto, soa e ressoa a cada passagem dos estiletes que vagueiam pelo lugar, como que tomados pelo acaso.
Apoiando-se inicialmente no conceito de tabula rasa, esta peça pretende ser uma transposição para o mundo da efemeridade sonora. Por oposição à escrita que se preserva sobre um suporte, a inscrição do som no espaço, assume-se como efémera e circunstancial. E contrariamente à tabula romana, não retém nada do que nela é inscrito. A efemeridade é uma constante.
Conceito: Vitor Joaquim
Criação colectiva de: alunos e professores dos Mestrados de Sound Design e Artes Digitais - Bernardo Santos, Diogo Tudela, Hélder Dias, João Cordeiro, João Soberano, Luís Pessoa, Nuno Cruz, Tiago Ribeiro, Vitor Joaquim)
2011
À semelhança das tabulas romanas em que se escrevia e reescrevia sobre cera com um fino estilete, também aqui o som é escrito e reescrito a cada momento. Um conjunto de tábuas povoadas de objectos, é constantemente varrido por um conjunto de estiletes que rescrevem o som do momento no espaço. Cada objecto, soa e ressoa a cada passagem dos estiletes que vagueiam pelo lugar, como que tomados pelo acaso.
Apoiando-se inicialmente no conceito de tabula rasa, esta peça pretende ser uma transposição para o mundo da efemeridade sonora. Por oposição à escrita que se preserva sobre um suporte, a inscrição do som no espaço, assume-se como efémera e circunstancial. E contrariamente à tabula romana, não retém nada do que nela é inscrito. A efemeridade é uma constante.
Conceito: Vitor Joaquim
Criação colectiva de: alunos e professores dos Mestrados de Sound Design e Artes Digitais - Bernardo Santos, Diogo Tudela, Hélder Dias, João Cordeiro, João Soberano, Luís Pessoa, Nuno Cruz, Tiago Ribeiro, Vitor Joaquim)
2011
