O Coração Delator
O curta é um trabalho para a disciplina de Introdução à Direção do curso de Imagem e Som da UFSCar. O filme é uma adaptação do conto “O coração delator” (The Tell-Tale Heart, no original), escrito por Edgar Allan Poe.
O conto, narrado em primeira pessoa, consiste num assassinato cometido pelo protagonista. Logo depois de ter cometido o crime, o personagem começa a delirar, acreditando estar ouvindo o coração do defunto batendo.
A famosa história de Poe já foi adaptada diversas vezes; desse modo, o nosso objetivo era, ao adaptá-lo, fazer algo novo. Para isso, nós fizemos algumas escolhas: demos uma linguagem mais atual para o protagonista; focamos mais no seu desenvolvimento psicológico; o conectamos mais com o público através de quebras da quarta parede; além da construção do espaço e da utilização de cores para auxiliar na trama.
O roteiro mantém os pontos principais da narrativa: o assassinato, a obsessão com o olho, o corpo sob o carpete, policiais no dia seguinte (uma só policial, no caso do curta, por conta da equipe pequena), o delírio com os batimentos cardíacos e a confissão final. Ademais, houveram alterações para que coubessem nos moldes do nosso projeto: tanto fazer algo que se diferenciasse de outras adaptações - principalmente por focar muito mais na construção do protagonista - quanto por algumas mudanças feitas por conta da equipe pequena e dos recursos escassos.
Na fotografia, utilizamos apenas uma câmera para gravar todo o curta. Planos detalhes foram muito recorrentes, pois, além de dar mais impacto aos detalhes, e aproximar mais o espectador da história, o cenário não era grande devido ao baixo orçamento. Vários planos foram gravados com tripé, mas houveram também momentos em que a gravação foi feita com a câmera na mão. A iluminação consistiu basicamente de: luz natural, duas luminárias e uma lanterna. A coloração vermelha foi conferida ao curta através da utilização de papel celofane vermelho sobre as duas luminárias, e pequenas luzes azuis foram obtidas através da lanterna do celular iluminando a lente azul de um óculos 3D.
O som das falas foi todo captado pelo celular. Já os sons dos batimentos cardíacos e as músicas foram adquiridos em bancos de sons gratuitos sem a restrição de direitos autorais.
A gravação foi toda feita dentro de um apartamento, com cenários improvisados.
Tivemos a colaboração de um outro aluno do curso para interpretar o protagonista. A vítima e a policial foram interpretadas por duas integrantes deste mesmo grupo.
Com o curta, o objetivo era realizar uma imersão na mente de um dos protagonistas mais icônicos de Poe, através da mobilização de técnicas audiovisuais, como a fotografia e o som. Para isso, colocamos em prática os debates tidos na aula de “adaptações literárias”, de modo a ter um direcionamento acerca dos caminhos para se fazer uma adaptação.
O conto, narrado em primeira pessoa, consiste num assassinato cometido pelo protagonista. Logo depois de ter cometido o crime, o personagem começa a delirar, acreditando estar ouvindo o coração do defunto batendo.
A famosa história de Poe já foi adaptada diversas vezes; desse modo, o nosso objetivo era, ao adaptá-lo, fazer algo novo. Para isso, nós fizemos algumas escolhas: demos uma linguagem mais atual para o protagonista; focamos mais no seu desenvolvimento psicológico; o conectamos mais com o público através de quebras da quarta parede; além da construção do espaço e da utilização de cores para auxiliar na trama.
O roteiro mantém os pontos principais da narrativa: o assassinato, a obsessão com o olho, o corpo sob o carpete, policiais no dia seguinte (uma só policial, no caso do curta, por conta da equipe pequena), o delírio com os batimentos cardíacos e a confissão final. Ademais, houveram alterações para que coubessem nos moldes do nosso projeto: tanto fazer algo que se diferenciasse de outras adaptações - principalmente por focar muito mais na construção do protagonista - quanto por algumas mudanças feitas por conta da equipe pequena e dos recursos escassos.
Na fotografia, utilizamos apenas uma câmera para gravar todo o curta. Planos detalhes foram muito recorrentes, pois, além de dar mais impacto aos detalhes, e aproximar mais o espectador da história, o cenário não era grande devido ao baixo orçamento. Vários planos foram gravados com tripé, mas houveram também momentos em que a gravação foi feita com a câmera na mão. A iluminação consistiu basicamente de: luz natural, duas luminárias e uma lanterna. A coloração vermelha foi conferida ao curta através da utilização de papel celofane vermelho sobre as duas luminárias, e pequenas luzes azuis foram obtidas através da lanterna do celular iluminando a lente azul de um óculos 3D.
O som das falas foi todo captado pelo celular. Já os sons dos batimentos cardíacos e as músicas foram adquiridos em bancos de sons gratuitos sem a restrição de direitos autorais.
A gravação foi toda feita dentro de um apartamento, com cenários improvisados.
Tivemos a colaboração de um outro aluno do curso para interpretar o protagonista. A vítima e a policial foram interpretadas por duas integrantes deste mesmo grupo.
Com o curta, o objetivo era realizar uma imersão na mente de um dos protagonistas mais icônicos de Poe, através da mobilização de técnicas audiovisuais, como a fotografia e o som. Para isso, colocamos em prática os debates tidos na aula de “adaptações literárias”, de modo a ter um direcionamento acerca dos caminhos para se fazer uma adaptação.
