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O conto " A Cidadela Sem Sol"

Um conto baseado na aventura de D&D "A Cidadela Sem Sol"
Mestrado e escrito por Junior Godoi.

Vamos começar esse pequeno conto, ou uma pequena grande história,
faremos de forma mais descontraída possível, para que fique mais leve e
divertido. Apresentando nossos aventureiros ou aventureiras, não sei direito...
É sério, são nossos amigos, e espero que gostem deles, pois não dá pra
mudar, se não gostarmos, contratamos outros, afinal é tudo free e feito com
amor, nada forçado, a não ser a interpretação que de alguns - que dói de ouvir
- é tipo o filme da Carla Peres, porém se realmente for ruim e a galera pedir
“tpk” - traduzindo “matar geral” - esses “pés de rato”, então será mais forte do
que eu.
Em uma pequena taverna, em uma cidade que me recuso a citar o nome
- porque enrola minha língua - não dá pra falar essa palavra, mas é uma cidade
pequena, e sim estão em uma taverna - tem lugar melhor pra começar - com
um bando de noob, mestre noob, é isso e ponto. Não tem muitas pessoas,
devem ter seis ou sete – fala quantos tem, você não sabe contar? – Ok, danese o número! E ali está um jovem guerreiro, com barba fina, bem aparada,
cabelos médios, amarrados num pequeno rabo de cavalo, de cor castanho
escuro – é o que parece... está escuro, não dá pra ver direito -, ele usa uma
armadura, - caramba, não sei como é chamado esse tipo de armadura, é de
nível baixo, nem comprou nem ganhou uma melhor, uma de cota de malha,
parece suja e bem “zoada”, ele tem uma espada longa e um arco longo, ele é
bem tranquilo, e está ali porque foi contratado por uma família rica, que precisa
que alguém vá resgatar dois irmãos humanos: estes estavam em grupo com
outros dois, foram até uma famosa ruína, onde tempos atrás haviam dragões,
mas se afundou e virou um mistério, então sempre há uns “manés” que acham
que podem ir ate lá, ver o que está acontecendo, matar uns bichos e voltar.
Esses se ferraram, mas o grupo não pensava assim, então a matriarca dessa
família contrata o Adrian para conseguir notícias ou trazê-los vivos - ou uma
merda de anel de família – oh mulherzinha que não se importa com os filhos,
quer mesmo é o anel! Porém nosso grande herói de nível baixo - não pretendo
dizer o quanto... digamos que é depois do um e antes do três - tem que recrutar
mais alguns otários pra irem consigo, e onde melhor pra achar? Mas já falei,
então ele está ali observando.
Na parte mais escura da taverna, é sempre assim, o malvadão quer ficar
no escuro, ali é o ambiente dele. Esses caras na hora do “bicho pegando”
mudam até de voz, mas lá está ele, um draconato, acho que é azul marinho, -
nessa escuridão fica difícil ter certeza -, mas o cara está armadurado, deve ser
um armadura de cota de malha, só que bonita - não aquele trapo do Adrian -,
uma grande espada, e um escudo estiloso, parece umas pontas de dragão no
escudo, - ah, estava esquecendo: o Adrian tem um escudo também, mas
aqueles de madeira, sabe? Ele está ali por um motivo também, todo mundo
achou que ele estava ali de bobeira, só pra pegar uma party quest, mas não! É
tudo parte do plano, ele está na empreitada de uns globlin, pelas redondezas,
vendendo uma fruta... uma maçã, - eu deviria falar maçã logo -, fica meio
misterioso, uma fruta... mas em seguida já falei qual era... que péssimo
escritor! Essa maçã era tão bonita e bela, - “Ué não são a mesma coisa?” ok...
– ao comê-la, a pessoa era curada de qualquer doença. Os goblins vendiam
cada unidade por cem peças de ouro, pois era o máximo que os aldeões
podiam pagar, e depois o povo achava que conseguiria uma árvore daquelas,
então plantava as sementes - e se “lascavam”, seus trouxas de olho grande...
as plantas até cresciam, mas antes de passar de um metro elas sumiam, e até
tinham alguns rastros, que chegavam perto dessas ruínas - aquelas onde
haviam dragões, espero que lembrem... Já sabem que esse é o lugar para
onde os caras vão, certo? - O nome dele é Lucifer Morningstar - só espero não
ser processado por causa desse nome, sei que já existe em algum lugar, mas
num foi eu quem escolheu -, e o cara é paladino, dos brabos mesmo, já chega
falando que é servo de Tharizdum, mete medo, com dois metros de altura, cem
quilos - e metadinha pesado pra um... Deixa quieto, não sei nem se tem, esse
tipo de bicho nasce em ovo, certo?
E bem no meio da taverna, que é bem iluminada, isso pra ostentar seus
músculos - ele passa aqueles óleos que os caras que malham usam, sabe
aqueles que competem pra ver quem é o mais musculoso? Ah, vocês sabem,
um bárbaro, só de tanguinha, tipo de oncinha mesmo, botas de lã, sabe tipo do
clipe da J. Lo, uma capa de carneiro, ou sei lá o que bicho esse maluco matou
pra conseguir, um grande machado de guerra, num vou ficar falando muito,
mas é tipo o Conan - o que passou na TV, o dos anos oitenta, aquele lá, do
“Hasta La Vista Baby”, sei que é de outro filme, esse cara aí se chama Victor
Valentim - também me parece copiado de algum lugar -, ele tem quase um
metro e noventa centímetros, e pesa mais de cem quilos, tem cabelão
castanho claro – ah, chega de falar desse cara, vamos para o próximo.
Que é um..., é um...
Quer saber, vai ficar só com esses três, quanto menos melhor,
principalmente para os ouvintes e leitores.
O que se percebe na taverna é que os outros não são aventureiros,
então Adrian tem que tomar uma atitude, pois ir sozinho para as ruínas é morte
na certa. Ele esperava pelo menos outros quatro, já que haviam ido quatro e
não voltaram, provavelmente um grupo de cinco teria mais chance - o cara é
um gênio, só que caiu do cavalo, apesar de não ter um, vai ter que caminhar
mesmo. Então preferiu abordar o bárbaro primeiro, e por falar nele: só fama
mesmo, quer ser o “bichão”, fazer os “Paranauês” e pronto!
- Você está aqui por causa dos rumores? – Sim – responde o ingênuo
Adrian.
- Ouvi dizerem que tem uma carne de carneiro maravilhosa, você já
provou?
Victor responde, bem humorado, escrevendo em um caderninho alguma
coisa, enquanto Adrian percebe que aquelas letras só mesmo o bárbaro podia
entender: - são rumores de pessoas que somem e não voltam mais, ali pelos
lados das ruínas.
Adrian tenta da uma de esperto: – Ah é isso, mas se sumiram,
normalmente não voltam, ou então eles seriam “aparecidos”... ou se
apareceram e depois desapareceram, podem ser magos...
Valentim fica confuso e volta a escrever no caderno, e vamos chamá-lo
do que quisermos, dois nomes dá nisso, parece meus parentes do Nordeste –
chegam a colocar quatro nomes, seu nome vai ser Uescley Augusto Filipe
Godoi, e ainda acha que faltou o nome da avô Filomena...
- Tem pessoas em perigo, e estou juntando aventureiros para ir salvá-
los. Você gostaria de participar? Vejo que você é forte e destemido – mais uma
vez Adrian tenta sagazmente, só que dessa vez “puxou o saco”, mesmo sem
saber o tamanho, não vai nessa, Adrian... olhe o tamanho da tanguinha.
- Estou interessado, deve ser bem legal, deixe-me escrever... Já te falei
do carneiro que fazem aqui?
- Sim, já falou! Meu nome é Adrian Stormwolf, e o seu? – Adrian é muito
persistente, e, diga-se de passagem, maluco também... Olhe esse nome, os
caras são criativos, nãos e pode negar.
- Meu nome é Victor Valentim, senta aí, que o carneiro vai chegar, deixeme anotar aqui seu nome – Victor sempre fala e depois escreve, parece um
guardinha de trânsito em final de ano.
- Eu vou chamar aquele dragãozinho ali e já volto, anota no seu
caderninho – Adrian vai em direção do draconato, que o recebe nada amistoso,
porém inclinado a ouvir.
- Senhor draconato, por gentileza não gostaria de se juntar a nós em
uma empreitada, cheia de horrores, perigos e morte certa? – Adrian todo
receoso diz –Mentira! Não falou assim, mas seria interessante, e o melhor é o
cara aceitar... isso só acontece em aventura fictícia. Ele falou dos rumores,
igual falou com o bárbaro.
- Eu procuro desvendar os mistérios em volta dessas ruínas, já que
existe uma fruta capaz de curar totalmente qualquer doença, e sei que lá
nessas ruínas terei minhas respostas! Lucifer impõe um respeito em suas
palavras, sem se esquecer que o bicho é mal, é brabo, segue um deus
maligno, e é paladino. Não sei... não vejo “merda” nessas palavras, e acredito
que vocês também.
- É verdade, então pode juntar a nós e vamos descobrir todos os
segredos nessa aventura “supimpa” – mas o Adrian está de sacanagem
falando assim... ele é jovem ou velho?
Então os três sentam na mesma mesa, se apresentam e descobrem
porque o bárbaro escreveu o nome dos dois.
- Eu tenho um problema: esqueço facilmente as coisas, nomes, e por
isso escrevo no meu caderninho – a explicação faz todo sentido para Adrian.
Assim se forma a “Sociedade da Maçã”, é “zoeira”, eles não colocaram
nome, só se uniram com pessoas que nunca viram e nem sabem o que querem
ou porque querem. Eles vão nessa aventura por motivos diferentes, dinheiro,
fama, algum item, ou a maçã, ou segredos - sei lá -, e resolvem ir pela manhã.
Só que eles dependem de sorte, e foi jogada a sorte... e eles se
lascaram, porque a sorte quis que fosse inverno, ai o bárbaro teve que comprar
uma capa mais quente, se lascou, gastou a mixaria que tinha, e os manos só
deram uma melhorada nas roupas e capas, mas é isso, foram pela manhã,
sabendo que teriam perigos a enfrentar e mistérios a resolver, e um grupo
poderoso estava se formando, uma grande amizade estava para ser construída
- sim, pode acreditar - a não ser que o bárbaro esqueça...

O conto " A Cidadela Sem Sol"
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O conto " A Cidadela Sem Sol"

Uma aventura do jogo de rpg dungeons e dragons chamada, "A Cidadela Sem Sol", de uma forma hilária. Essa história é contada na pespectiva de um m Read More

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