O Gramofone Ativo, idealizado por Juliana Santana, surgiu da vontade de compartilhar seus artistas favoritos, pouco conhecidos e fora da grande mídia. Com uma equipe apaixonada por jornalismo, histórias e claro, música! Com uma redação formada por mulheres, o objetivo e slogan do projeto é dar voz e fazer barulho.
O nome se dá a junção do nome da invenção do alemão Emil Berliner de 1887, que servia para reproduzir som gravado utilizando um disco plano: Gramofone; mais a palavra Ativo, mostrando que a música sempre acontece e se mantém de forma ativa.
Fugindo da ideia de que “não fazem mais músicas como antigamente”, O gramofone ativo traz um conteúdo com novidades, focados no independente, urbano e marginalizado trazendo assim a diversidade e linguagem atrativa ao público alvo sem deixar a grande cobertura musical de lado.
O Gramofone já tinha passado por algumas reformas no visual, porém ele não comunicava modernidade e nem simplicidade nos visuais, trazendo dificuldade na execução até de novos materiais que fugissem do previsto, mostrando que a identidade não era responsiva e não se propunha novos formatos. O Gramofone ativo precisava de modernidade e simplicidade sem deixar a sua personalidade diversa e informal.
O projeto não possuia um logotipo que falasse por si só, era apenas representado pelo seu nome, o que dificultava a execução alguns formatos. O 'ativo' é representado no ícone principal, pois faz referência a anomatopeia de barulho, mostrando que a música, principalmente a nacional ainda vive. E da mesma forma, ele substitui a letra 'e' do 'gramofone'.
Também por outro ângulo o logotipo se assemelha com uma coroa. Pois a visão do gramofone é dar voz a quem é silenciado em meio as ondas do algoritmo, essa forma de protesto contra a linha de produção massiva da indústria musical nacional é o que coroa os que pelo gramofone ativo são reverberados.
o Redesign facilita a comunicação e execução dos materiais, carrega um pouco das identidades passadas, contribuindo para deixar a marca mais minimalista sem deixar o seu ar de diversidade com as variadas cores, que conversam entre si transmitindo força e singularidade.
A informalidade do gramofone passeia pelo conteúdo redigido, seja nos produzidos para a redes sociais quanto para o próprio site. Refletindo a cena jovem atual através de memes, threads, listas, matérias autorais e criação de opinião, etc.
E também pelo visual que conversa com o vintage estampado nos textos com traçados e sombreados fazendo referências a usados em histórias em quadrinhos e nos filtros das fotos que remetem a um halftone clássico.
