Recrutas do Gob Squad
Super Night Shot transforma a cidade em um set de filmagem para uma série de missões fantásticas. Bitucas de cigarro, pichações, carros e fachadas – tudo se transforma em adereço e cenário nesse filme-performance. Nele, passantes podem se converter em figurantes, em amigos em potencial, amantes e, mesmo, em libertadores. Através de uma única tomada com quatro câmeras, Gob Squad busca viver os sonhos das pessoas anônimas que povoam a cidade, transportando-os para o mundo do cinema. Tudo é possível: presenciar uma ligação direta em um carro qualquer (com o consentimento de seu proprietário), um beijo que se prolonga até a estação final (com a anuência do parceiro escolhido ao acaso); ou a abdução dos protagonistas por alienígenas (devidamente paramentados). Bem ou mal sucedido em seus intentos, o grupo documenta o ocorrido mostrando o que se passou ao público, a partir de quatro diferentes pontos de vista.
Super Night Shot é um evento de vídeo projetado em 4 telas e filmado uma hora antes da chegada do público. Ele é produzido com 4 câmaras de vídeo por 4 performers, sem qualquer corte ou edição. Todas as câmeras são sincronizadas para gravar o evento, individual, mas simultaneamente, a partir de um único ponto - o local do espetáculo. Antes de tomar as ruas da cidade como cenário de suas mágicas aventuras - ocasião para encontros imprevistos entre figuras até então alheias e estranhas umas às outras - os 4 atores declaram em tom marcial uma “guerra ao anonimato”. Ao final, um belo beijo hollywoodiano entre um auto proclamado “herói” e sua (antes insuspeita) “co-estrela” reúne de novo os quatro militantes, que voltam ao ponto inicial do espetáculo para serem recebidos calorosamente pelo público que aguarda seu início. As fitas são imediatamente projetadas lado a lado, de forma sincronizada, convertendo-se em uma epopéia em tela grande.
Depois de uma festejada estréia em Berlim, Super Night Shot foi elencado entre os dez melhores espetáculos de 2003, espalhando desde então, por toda a Europa, sua “guerra ao anonimato”.
Super Night Shot é um evento de vídeo projetado em 4 telas e filmado uma hora antes da chegada do público. Ele é produzido com 4 câmaras de vídeo por 4 performers, sem qualquer corte ou edição. Todas as câmeras são sincronizadas para gravar o evento, individual, mas simultaneamente, a partir de um único ponto - o local do espetáculo. Antes de tomar as ruas da cidade como cenário de suas mágicas aventuras - ocasião para encontros imprevistos entre figuras até então alheias e estranhas umas às outras - os 4 atores declaram em tom marcial uma “guerra ao anonimato”. Ao final, um belo beijo hollywoodiano entre um auto proclamado “herói” e sua (antes insuspeita) “co-estrela” reúne de novo os quatro militantes, que voltam ao ponto inicial do espetáculo para serem recebidos calorosamente pelo público que aguarda seu início. As fitas são imediatamente projetadas lado a lado, de forma sincronizada, convertendo-se em uma epopéia em tela grande.
Depois de uma festejada estréia em Berlim, Super Night Shot foi elencado entre os dez melhores espetáculos de 2003, espalhando desde então, por toda a Europa, sua “guerra ao anonimato”.
O Projeto
O coletivo de arte britânico-alemão Gob Squad criou uma versão brasileira do espetáculo “Super night shot” durante uma residência artística do festival riocenacontemporanea. Convidado para 7ª edição do festival, que ocorreu entre os dias 05 e 15 de outubro de 2006, o grupo criou, a partir de meados de setembro, duas versões inéditas do espetáculo já aclamado em inúmeras cidades européias: uma versão carioca e uma versão paulista. O projeto, realizado em co-produção pelo Festival riocenacontemporânea e pelo SESC – SP, contou com o apoio da Fundação Federal de Arte da Alemanha, do projeto Copa da Cultura (Goethe-Institut e do Ministério da Cultura), do British Council e do UKTI.
A residência artística possibilitou o encontro de um dos mais influentes grupos de vídeo e performance da cena contemporânea com artistas e técnicos brasileiros – uma experiência inédita, também para o grupo, que teve o Brasil como provedor de um de seus movimentos criativos. Durante o projeto, o coletivo trabalhou com 8 performers brasileiros (atores, bailarinos e artistas), resultando da experiência um espetáculo que foi apresentado em São Paulo e no Rio de Janeiro. A seleção de artistas que integraram o projeto ocorreu em duas fases: na primeira, foram selecionadas 20 pessoas através da resposta escrita a formulários distribuídos pela organização do festival e pelo SESC, e, na segunda, foram produzidos pequenos filmes de 3 minutos, semelhantes a testes de filmagem, que definiram a lista de escolhidos. Os artistas escolhidos entre Rio de Janeiro e São Paulo, trabalharam em parceria com o grupo na capital paulista, tendo como missão transformar em performances situações do dia–a–dia nas duas cidades. Nestas, tudo deve funcionar sob o olhar do momento captado, misturando música, cenografia e movimento, com suporte multimídia e câmeras digitais.
As performances brasileiras ocorreram no Largo da Carioca (RJ) e no entorno do SESC Consolação (SP).
O grupo
O Gob Squad é um grupo de artistas britânico-alemão que, desde 1994, trabalha conjuntamente com performance, instalação e novas mídias. No cenário europeu, o grupo se tornou conhecido, sobretudo, por suas ações em espaços públicos – edifícios, lojas, terminais de metrô, estacionamentos e hotéis – bem como em galerias e teatros.
Trabalhando de modo coletivo na concepção, elaboração e performance de todos os seus trabalhos, o grupo tem como base as cidades de Nottingham, Hamburgo e Berlim, e conta entre seus integrantes com Sean Patten, Berit Stumpf, Sarah Thom, Simon Will, Bastian Trost and Johana Freiburg, além de trabalhar, eventualmente, com artistas convidados.
Da experiência brasileira tomaram parte três integrantes do grupo: os atores Simon Will (Inglaterra) e Bastian Trost (Alemanha) e o técnico em engenheira de som Sebastian Bark.
O coletivo de arte britânico-alemão Gob Squad criou uma versão brasileira do espetáculo “Super night shot” durante uma residência artística do festival riocenacontemporanea. Convidado para 7ª edição do festival, que ocorreu entre os dias 05 e 15 de outubro de 2006, o grupo criou, a partir de meados de setembro, duas versões inéditas do espetáculo já aclamado em inúmeras cidades européias: uma versão carioca e uma versão paulista. O projeto, realizado em co-produção pelo Festival riocenacontemporânea e pelo SESC – SP, contou com o apoio da Fundação Federal de Arte da Alemanha, do projeto Copa da Cultura (Goethe-Institut e do Ministério da Cultura), do British Council e do UKTI.
A residência artística possibilitou o encontro de um dos mais influentes grupos de vídeo e performance da cena contemporânea com artistas e técnicos brasileiros – uma experiência inédita, também para o grupo, que teve o Brasil como provedor de um de seus movimentos criativos. Durante o projeto, o coletivo trabalhou com 8 performers brasileiros (atores, bailarinos e artistas), resultando da experiência um espetáculo que foi apresentado em São Paulo e no Rio de Janeiro. A seleção de artistas que integraram o projeto ocorreu em duas fases: na primeira, foram selecionadas 20 pessoas através da resposta escrita a formulários distribuídos pela organização do festival e pelo SESC, e, na segunda, foram produzidos pequenos filmes de 3 minutos, semelhantes a testes de filmagem, que definiram a lista de escolhidos. Os artistas escolhidos entre Rio de Janeiro e São Paulo, trabalharam em parceria com o grupo na capital paulista, tendo como missão transformar em performances situações do dia–a–dia nas duas cidades. Nestas, tudo deve funcionar sob o olhar do momento captado, misturando música, cenografia e movimento, com suporte multimídia e câmeras digitais.
As performances brasileiras ocorreram no Largo da Carioca (RJ) e no entorno do SESC Consolação (SP).
O grupo
O Gob Squad é um grupo de artistas britânico-alemão que, desde 1994, trabalha conjuntamente com performance, instalação e novas mídias. No cenário europeu, o grupo se tornou conhecido, sobretudo, por suas ações em espaços públicos – edifícios, lojas, terminais de metrô, estacionamentos e hotéis – bem como em galerias e teatros.
Trabalhando de modo coletivo na concepção, elaboração e performance de todos os seus trabalhos, o grupo tem como base as cidades de Nottingham, Hamburgo e Berlim, e conta entre seus integrantes com Sean Patten, Berit Stumpf, Sarah Thom, Simon Will, Bastian Trost and Johana Freiburg, além de trabalhar, eventualmente, com artistas convidados.
Da experiência brasileira tomaram parte três integrantes do grupo: os atores Simon Will (Inglaterra) e Bastian Trost (Alemanha) e o técnico em engenheira de som Sebastian Bark.
www.gobsquad.com
