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Social Media • Projeto de Sinalização | Bosque da Barra


A história da ocupação da Baixada de Jacarepaguá, lar do Parque Arruda Câmara, remonta à época da colonização, quando os solos eram usados para a cultura da cana-de-açúcar. Após a degradação da cobertura vegetal durante o ciclo econômico, a área se manteve relativamente isolada como zona rural por mais de um século. Contudo, a partir dos anos 50 e 60, a expansão imobiliária voltou-se para a região, transformando-a em um polo atrativo para espaços livres e balneários. A Barra da Tijuca, especialmente, viu mudanças significativas no uso do solo, marcando o início da ocupação por moradores não-rurais.
A expansão urbana nas décadas de 60 e 70 na Barra da Tijuca resultou em perdas significativas no ecossistema de restinga. O Plano-Piloto da Baixada de Jacarepaguá, elaborado nos anos 60, e o Decreto Municipal de 1981, baseado nesse plano, estabeleceram o Bosque da Barra como uma área de preservação ambiental. O projeto, implantado em 1982 e denominado oficialmente Parque Arruda Câmara em 1983, visou proteger quase 80% da vegetação natural da região. O parque também abriga o Horto Municipal Carlos Toledo Rizzini, parte integrante do Projeto Flora do Litoral desde 1993, que visa preservar a biodiversidade local através da produção de mudas e estratégias de revegetação.


EXTINÇÃO DA BORBOLETA:

As borboletas de praia, conhecidas como Parides Ascanius, enfrentam quase extinção devido às atividades humanas, não por bruxarias. A destruição de seu habitat preferencial, as restingas pantanosas entre o litoral de Campos e a baía de Sepetiba, resultou da construção de portos de areia, drenagens e prédios. A Aristolochia Macroura, planta essencial para a alimentação das larvas dessa espécie de borboleta, foi amplamente prejudicada. Embora ainda seja possível observar essas borboletas em locais como a Reserva Biológica Nacional Poço das Antas, o parque Zoobotânico de Marapendi e a baixada de Jacarepaguá, sua existência é precária. A Fundação Parques e Jardins desenvolve um projeto de criação de um borboletário no Bosque da Barra, uma área protegida onde a Aristolochia Macroura ocorria naturalmente antes de ser extinta na região.

A situação crítica das borboletas de praia destaca a importância da relação específica entre esses insetos e a Aristolochia Macroura. Essa dependência é um exemplo de co-evolução, onde as borboletas desenvolvem resistência às toxinas da planta, tornando-se amargas para predadores. A destruição da vegetação pela invasão imobiliária e construção de portos de areia coloca as borboletas de praia como a única espécie na lista de animais ameaçados de extinção no Brasil, evidenciando a vulnerabilidade desses seres à perda de seus ambientes naturais.



REVITALIZAÇÃO DA MARCA:

A marca não é apenas uma ilustração; é um símbolo que deve refletir a imagem, perfil e objetivos da empresa. O processo de criação envolve pesquisa, estudo e análise de diversas vertentes, cores e conceitos pelo designer ou publicitário. Após muito esforço, busca-se atingir a "alma" da empresa, um processo contínuo, pois o mercado e o mundo evoluem rapidamente, especialmente com a globalização. Surge então a necessidade do redesign ou revitalização da marca ao longo do tempo, semelhante à manutenção de uma casa dos sonhos que requer nova pintura e pequenas reformas para se manter nova. Em casos excepcionais, a estrutura original pode ser abandonada e recriada apenas em situações de grandes mudanças na empresa ou detecção de falhas graves na marca anterior.


Ao caminhar pelo Parque Bosque da Barra observamos que não havia nenhuma identidade visual no Parque. Fazendo uma busca na internet encontramos somente uma identidade visual do Parque, porém não sabemos se é a Identidade visual atual, se
vai ser implantada junto da nova sinalização ou apenas uma identidade visual construida sem nenhum vínculo administrativo com o Parque.


A partir da idéia da suposta Assinatura Visual do Parque começamos a fazer uma revilalização da Assinatura Visual aplicando o conceito e a temática que vamos usar no projeto.


Os traços verde claro que iria reforçar a idéia da vegetação do Parque acabou deixando o logo muito cheia de elementos visuais gerando uma poluição visual.


Removendo o excesso de informação visual da Assinatura Visual e alterando informações visuais a partir do conceito utilizado pelo grupo, revitalizamos a Assinatura Visual.
Não satisfeito com apenas uma revitalização, decidimos começar uma Assinatura Visual do zero colocando todos os conceitos e aplicando a temática escolhida pelo grupo.



A Assinatura Visual tem a forma do Parque Bosque da Barra com suas pontas arredondadas, assim ficando com uma forma fluida.
A parte central de cor marrom simboliza as estradas que serão trafegadas pelos pedestres.
O contorno verde signi ca a vegetação que está dentro e em volta do parque.

A forma da borboleta no centro da Logo faz parte do conceito adotado, pois não podemos esquecer a história do Parque Bosque da Barra que foi construido para evitar a extinção das borboletas e continuamos com os traços finos e arredondados.


Para o Parque Natural Bosque da Barra, o desafio foi transformar sua presença digital em uma experiência envolvente e informativa para o público. Como gestores de mídias sociais, nossos objetivos foram claros: promover a conscientização sobre a importância desse espaço natural, incentivar a participação da comunidade e destacar as atividades e eventos realizados no parque.

Nosso trabalho começou com a criação de uma estratégia de conteúdo que refletisse a diversidade e a beleza do Bosque da Barra. Utilizamos uma combinação de fotos vívidas, vídeos envolventes e informações úteis para transmitir a essência única deste parque. Nosso objetivo era não apenas atrair visitantes, mas também educar sobre a preservação ambiental e as oportunidades recreativas oferecidas.

Um dos desafios enfrentados foi criar engajamento consistente. Adotamos abordagens inovadoras, como enquetes, desafios fotográficos e curiosidades sobre a fauna e flora do parque. Essas interações não apenas mantiveram a audiência interessada, mas também estimularam o compartilhamento, ampliando assim o alcance e impacto das postagens.
Além disso, a integração de campanhas sazonais e eventos especiais, como trilhas guiadas e atividades educativas, fortaleceu a comunidade online em torno do Bosque da Barra. Estabelecemos parcerias com influenciadores locais e incentivamos os seguidores a compartilhar suas próprias experiências, criando assim uma narrativa autêntica e poderosa.

Em resumo, nossa estratégia de Social Media para o Parque Natural Bosque da Barra foi centrada na criação de uma comunidade online envolvida, consciente e entusiasta. Ao enfrentar os desafios com criatividade e proatividade, conseguimos promover não apenas um destino, mas um estilo de vida sustentável e conectado à natureza. Estamos orgulhosos de contribuir para a preservação e celebração deste tesouro verde no coração da cidade.



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