Pacientes do Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI) e da Maternidade Mariana Bulhões agora podem ter atendimento de musicoterapia nas unidades de saúde. Segundo a prefeitura, a ação faz parte de uma série de atividades de humanização, voltadas ao acolhimento de pacientes, acompanhantes e funcionários.

Segundo o hospital, há um setor social nessas unidades, responsável pela busca e seleção de voluntários para tocar no projeto. "Após uma pequena entrevista, eles são liberados para fazer a ação nos setores de emergência e internação, em dias pré-determinados, sob supervisão", explicou a assessoria da unidade.

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Atualmente, dois músicos atuam nessas unidades com apresentações para as pessoas internadas. A programação é alterada de acordo com a seleção e a necessidade dos hospitais. Um dos voluntários, Clélio Oliveira, estudante de enfermagem, toca saxofone. Ele diz que a decisão de estar nas unidades veio de um amor antigo com a psicologia e a valorização da saúde mental.

— Sorriu em mim uma inquietude que, posteriormente, transformou-se em uma atitude de mudança. Porque já cursando o sétimo período de enfermagem surgiu uma oportunidade através do setor de humanização do Hospital da Posse de unir duas paixões, a música e a saúde. Assim, comecei esse trabalho — conta.

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Clélio Oliveira explica que a musicoterapia permite que ser ofereça uma abordagem mais humanizada dentro das unidades de saúde.

— Estarmos nesses hospitais, nesses setores tão delicados. Isso me traz a sensação de cumprir uma grande missão. Principalmente porque estudando as fases da hospitalização e como ela se dá para cada paciente, eu percebo que mexe com a dignidade humana. Podendo trazer alguns efeitos como negação, revolta e até mesmo culpa por estar sendo internado — explica.

O projeto é realizado há cerca de seis meses e alcança em média 400 pessoas, entre pacientes e funcionários.