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ANTÍGONE - Comunicação visual para peça de teatro

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Antígone é uma das peças mais importantes do teatro mundial, de autoria de Sófocles (496-406 a.C.), um dos três grandes dramaturgos trágicos da Grécia antiga, de cuja obra (estimada em 123 peças) chegaram até nós apenas sete tragédias.
A tradução de Antígone por Guilherme de Almeida (ou “transcrição”, como ele preferiu denominar seu trabalho) foi realizada visando à encenação da peça no Teatro Brasileiro de Comédia, em 1952, que obteve grande sucesso – o texto em português permite uma experiência imagética de grande beleza e sonoridade. Esta montagem da tragédia na Casa Guilherme de Almeida é o resultado prático de um Curso de Teatro iniciado em junho de 2022, ministrado por Valéria Marchi, que propôs um misto de experiências: o percurso e a compreensão do texto trágico de Sófocles por meio da tradução de Guilherme de Almeida e a instigante proposta de transpor a peça para a cena ao fim de seis meses.
SOBRE A PEÇA ANTÍGONE

Antígone, tragédia de Sófocles, é a peça de teatro mais representada no mundo. Ao longo dos seus cerca de 2.500 anos e incontáveis representações ao redor do mundo, produziu, no decorrer deste tempo, as mais diversas interpretações, versões, adaptações e os mais diversos embates filosóficos.
No cerne da peça, não só as implicações fundamentais entre tirania e democracia são levantadas, como as tensões que afloram nos conflitos entre a família e a sociedade. A Incerteza que há na peça quanto aos desígnios divinos, permite diversas interpretações e sentidos. Hegel, por exemplo, defendia a visão de Creonte, que para ele simbolizava o progresso da cidade, em contrapartida à estagnação da família.
Mais modernamente, outras interpretações surgiram, como acerca da questão do que se configura em Direito como Direito Natural e Direito Positivo.
No período após a segunda guerra mundial, começa a imperar a visão de Antígone como uma heroína que luta sozinha contra a injustiça e a tirania do estado patriarcal opressor.
As tragédias gregas da Atenas do século V a.C., o próprio teatro em si, configuravam espaços de amplas e profundas discussões filosóficas, políticas e sociais.
Antígone foi escrita e encenada em 442 a.C. e é cronologicamente a terceira peça da Trilogia Tebana, conjunto de três tragédias que contam a saga da família dos Labdácidas. É composta pelas tragédias: Édipo Rei, Édipo em Colono e Antígone.
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