Projeto: Edifício Bosco
Local: Curitiba, PR. (BRASIL)
Desenvolvedores: ; Julia Xandu; Marcelo Peixoto; Rodolfo Tomazelli; Thiago Paes.
Orientação: Lisana Katia Schmitz Santos; Paulo Chiesa; Paulo Cesar Braga Pacheco.
Biofilia
A preocupação em minimizar as distinções sociais entre os moradores, o edifício integra também o conceito de biofilia em todo o prédio. Essa abordagem consiste em trazer elementos naturais para o ambiente construído, proporcionando benefícios para o bem-estar e a saúde dos ocupantes.
Uma das maneiras pelas quais essa preocupação foi aplicada foi através da inserção de floreiras ao longo de quase todas as varandas do edifício. Essa escolha estratégica permite que os moradores tenham a oportunidade de cultivar plantas e criar pequenos jardins verticais em seus espaços privativos, promovendo uma conexão direta com a natureza.
Ao trazer a vegetação para dentro do ambiente residencial, a biophilia contribui para melhorar a qualidade do ar, proporcionando sombra e reduzindo a poluição sonora, além de criar um ambiente esteticamente agradável. As plantas também desempenham um papel importante na promoção de um ambiente mais saudável, ajudando a regular a umidade e a temperatura do ar, e até mesmo a reduzir o estresse e aumentar a produtividade dos moradores.
Dessa forma, o projeto busca aproveitar ao máximo as características do terreno e do entorno para proporcionar benefícios aos moradores das torres. A disposição das fachadas em relação ao sol e à vista do bosque cria ambientes iluminados e agradáveis, além de permitir a contemplação da natureza circundante. Essa abordagem valoriza a integração entre a arquitetura e o ambiente natural, buscando criar uma experiência harmoniosa para os moradores.
