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Dieta para o cérebro: é possível?

Dieta para o cérebro: é possível?
Artigo publicado no site www.alimentarecomer.com
 
          Você já se perguntou o quanto se preocupa com a saúde do seu cérebro? Ou ainda, será que existe alguma dieta para o cérebro que seja realmente eficaz? A resposta é sim. Especialistas do mundo inteiro, há décadas estudam os benefícios de determinados alimentos para o pleno funcionamento cerebral. O que fazer para turbiná-lo; o que ingerir para mantê-lo saudável, prevenindo ou retardando o avanço de doenças degenerativas, são algumas linhas de pesquisa que estes especialistas seguem.
 
          Quem nunca ouviu a citação latina “Mens sana in corpore sano”? Pois bem, é por aí que muitos se equivocam julgando que cuidar bem apenas do corpo é o suficiente. Mas note, a citação é sobre a mente, e não o cérebro. É um patamar acima. Cérebro é corpo também. Ou existe alguma dúvida sobre isso? De que adianta, exercitar músculos, ingerir suplementos disso ou daquilo, para ficar “sequinho” como dizem e ignorar a importância do cérebro?
 
          Ou pior, fazer uso de tais suplementos que ainda prejudicam as funções cerebrais? Afinal, uma dieta carregada de substâncias que atuam diretamente nos neurotransmissores, causando dependência, não deve ser muito saudável para o cérebro, certo?
Alimentos e dietas benéficas para o cérebro
 
          Tudo bem que hoje, em qualquer página de internet, nos deparamos com charlatães e suas invencionices. Dietas mágicas, que prometem resultados imediatos e permanentes – balelas que devemos evitar. Antes de tudo, se pretende fazer uma boa dieta procure um médico especialista de sua confiança e não o colega de academia. Informe-se a partir de pesquisas e estudos sérios a respeito. Muito tempo e dinheiro são gastos a fim de identificar o que é realmente bom em termos de alimentação saudável para nosso cérebro.
           Em linhas gerais uma saudável dieta para o cérebro deve conter:
                    • Líquidos, como chás, frutas e muita água, que auxiliem a circulação sanguínea e transporte de nutrientes;
                    • Ômega 3 e ácidos graxos não saturados, encontrados em peixes (de água fria), nozes, alguns vegetais como o espinafre e soja. Dentre outras funções, formam a membrana celular dos neurônios;
                    • Cafeína, sim, ela mesma. Na dosagem certa, melhora a capacidade de concentração, a memória e promove a dilatação dos vasos sanguíneos do cérebro. Além do café, você poderá encontrar no chá preto e no chá verde;
                    • O zinco é outro elemento capaz de melhorar a memória e a concentração, como contribuir no equilíbrio neuroquímico. Carne vermelha, ovos, peixe, cenoura e batata, pão integral e gergelim, são algumas de suas fontes;
                    • Cálcio, presente nos no leite, aveia e cereais integrais, em verduras e no figo, auxilia condução de sinais neurais;
                    • Os nutrientes dos peixes, em geral, ainda servem de estimulante como estimulante da dopamina, substância encontrada no cérebro, que favorece a capacidade de concentração;
                    • Tiamina e grupo de vitaminas do tipo B agem diretamente no funcionamento do sistema nervoso central e são necessários para ativar o metabolismo da glicose estão presentes nos cereais integrais, legumes, carne suína, dentre outros;
                    • Carboidratos, presentes em frutas, vegetais e cereais integrais, fornecem glicose e são fonte de energia;
                    • Já o ferro auxilia no transporte de oxigênio para o cérebro e na sensação de saciedade, feijão, soja e lentilha, além de espinafre e carne vermelha, são ricos neste mineral;
                    • A serina e a metionina outras substâncias importantes para a memorização e ainda para a aprendizagem, estão presentes em alimentos como brócolis, espinafre, arroz, germe de trigo e carnes de peixe, frango e bovina.
 
Outros benefícios
 
                    • Fazendo uma simples comparação não é difícil perceber que esta dieta para o cérebro, é composta de diversos elementos presentes em dietas para quem deseja emagrecer, então, não tenha dúvida, dentro de um contexto mais amplo, incluindo exercícios regulares, ela também favorece no emagrecimento;
                    • Protege do envelhecimento, o que pode ser melhorado quando acompanhado de exercícios específicos para o cérebro;
                    • Reduz o risco de demência;
                    • Como estes alimentos mantêm os neurotransmissores equilibrados, riscos tais como, de depressão, ansiedade ou hiperatividade, além de Alzheimer ou doença de Parkinson.
 
          Quando falamos em ter um corpo saudável, jamais devemos esquecer-nos de cuidar de nosso cérebro, desta forma, compreendemos o que é corpo. Assim poderemos ter total entendimento da máxima, citada acima, do poeta romano Juvenal, que traduz a importância que devemos ter de buscar, permanentemente, a evolução física (corpo) e a espiritual (mente).
 
Marcelo Rodrigues
Rio de Janeiro, 2014
Dieta para o cérebro: é possível?
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Dieta para o cérebro: é possível? Artigo publicado no site: www.alimentarecomer.com

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