Acima como embaixo, no macro e no micro, externa como internamente, o universo se movimenta de maneira fractal. Seus padrões de repetição cuja essência induz às formas o nascimento, desenvolvimento e a morte, não são de matemáticas exatas na matéria, entretanto, um gesto condutor desliza tendências e preferências pelo cernes e pelas memórias do Todo.

O próprio gesto de pintar é um fractal de um universo que constantemente se cria e sua cria passa a criar por camadas e veladuras. 
Interagindo com as formas  e movimentos da consciência e da natureza, expresso esses estudos, que nascem de um profundo fascínio pelo cosmos, através das materialidades da encaústica fria com óleo, e da vinílica texturizada por cinzas e carvão.