SEG - SINDICATO DOS ENGENHEIROS DO RS
Projeto: Anexo do Sindicato dos Engenheiros do Rio Grande do Sul
Programa: Institucional
Área: 15.922 m²
Local: Porto Alegre - RS
Status: Concurso - 4º Lugar
Ano: 2014
Equipe: Urban Recycle - Diego Viana Gomes, Saul Kaminsky, Adalberto Vilela, Andrea Sedona, Federica Monti, Orlando Barros, Stefano Pisanu, Thúlio Rodrigues
Programa: Institucional
Área: 15.922 m²
Local: Porto Alegre - RS
Status: Concurso - 4º Lugar
Ano: 2014
Equipe: Urban Recycle - Diego Viana Gomes, Saul Kaminsky, Adalberto Vilela, Andrea Sedona, Federica Monti, Orlando Barros, Stefano Pisanu, Thúlio Rodrigues
Jaime Sanahuja Asociados (ES)- Carlos Paiva Corral Perles, Marta Cereceda Castro, Fidel Saez
Programa Arquitetônico como Base de evolução do projeto.
O projeto proposto para a ampliação e expansão da sede do sindicato dos engenheiros do Rio Grande do Sul – SENGE-RS – em Porto Alegre, representa a oportunidade de criar um espaço aberto à sociedade que transmita o carácter democrático a participativo dessa instituição. A óbvia necessidade de manter a edificação existente com o mínimo possível de intervenção – posto que se encontra em perfeito estado e representa a imagem do sindicato – serviu como pauta na definição do partido arquitetônico. Propor um desenho que conectasse o edifício existente com o novo gerando vazios de espaço público e novos eixos de circulação e articulação entre o conjunto e o bairro. A diluição de fronteiras entre o público e o privado permite ao pedestre transitar fluidamente entre a escala da cidade e a escala local, suavizando o impacto que o bloco poderia gerar sobre o entorno imediato.
O caracter do programa estimula a criação de um espaço que, apesar de privado, tenha acentuado caracter urbano em seu interior e que também seja indutor do desenvolvimento urbano do seu entorno, permitindo maior união entre o bairro residencial de Menino Deus e o comercial Azenha. Assim como os novos empreendimentos da região, o projeto deve servir como um polo de desenvolvimento para a desejada diversificação de usos tanto de economia quanto da população do bairro.
No primeiro pavimento estão localizados o auditório, a biblioteca, e a área para eventos, além de ter conexão direta com o edifício sede atual do SENGE-RS. No segundo e terceiro pavimentos estão as salas de aula em si, espaços modulares que permitem a união de salas de acordo com as necessidades. Cada pavimento do volume da base possui uma geometria característica, criando coberturas ajardinadas, terraços e permitindo acesso à luz e ventilação naturais, garantindo assim um ambiente agradável aos usuários. A grande ocupação da base em planta ajuda ainda a diminuir o problema que representam as duas empenas cegas (edifício atual do SENGE-RS e edifício vizinho) diminuindo sua área e apropriando-nos das mesmas como elementos conformadores dos espaços.
O quarto pavimento representa a união entre a base do nosso projeto e a torre propriamente dita. Esse espaço de transição foi imaginado como uma separação necessária de usos, indo do mais público ao mais privado, e servindo como um “colchão entre eles. Para esse espaço aberto apresentamos como proposta a criação de um berçár o/jardim de infância para os filhos dos funcionários e associados ao SENGE-RS, aproveitando assim as amplas cobertas transitáveis que esse andar oferece e aumentando a qualidade de vida dos usuários.
A partir do quinto pavimento nos encontramos com a torre propriamente dita, composta de um volume retangular implantado no eixo norte-sul, paralelo ao às duas edificações vizinhas.
Essa orientação, além de melhorar sensivelmente o conforto ambiental do conjunto através das proteções solares da fachada e da ventilação natural, permite acesso às magníficas vistas desde os andares mais altos da mesma. Para diminuir a sensação monolítica desse bloco e fazer um interessante jogo com o escalonamento da base, as plantas estão deslocadas entre si, provocando um movimento de fachada que, junto à composição da mesma, reafirma as caracteristicas de um espaço interessante e criativo. Os dois primeiros pavimentos da torre albergam as salas de trabalho /escritório virtual, e os quatro últimos estão destinados à área de co-working. Esses dois usos estão separados por um pavimento aberto e diáfano aonde foi proposta a área de convivência, um pavimento completo com uma proposta lúdico-criativa de compartilhamento de informações e aproximação das pessoas num ambiente descontraído e propício aos acercamentos. Na cobertura da torre está localizada a área técnica.