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Portefólio de Analises clínicas

Analises clínicas 
As análises clínicas são um conjunto de exames com a finalidade de verificar o estado de saúde de um paciente ou investigar doenças, como os chamados exames de rotina, check-ups, dentre outros.
A análise é feita através do estudo de material biológico colhido do paciente, como por exemplo, sangue, urina, saliva, fezes, esperma, fragmentos de tecido, líquido sinovial, pleural, líquido cefalorraquidiano, pus, etc. A coleta pode ser feita no próprio laboratório onde são feitas as análises ou em locais como um hospital, clínica, postos de coleta ou até mesmo no domicílio e local de trabalho do paciente.
Os laboratórios de análises clínicas estudam cada uma dessas amostras em setores específicos, conforme o composto bioquímico ou suspeita clínica que se pretende investigar. 
Em dezembro de 1994 o Hospital São José inaugura suas instalações em Itabatan – Mucuri Ba e faz uma parceria com o São José Laboratório para a realização dos exames laboratoriais. Após 6 anos de trabalho, já em instalações, começa uma série de mudanças estruturais, técnicas e profissionais, para atender a demanda de serviços da comunidade, vislumbrando um futuro promissor para análises clínicas na cidade e região.
Hoje, passados 22 anos, o  São José Laboratório comemora muitas vitórias obtidas por meio de um trabalho competente e honesto, pautado em dedicação e seriedade para oferecer o que há de melhor em diagnóstico laboratorial.
A confiabilidade alcançada pelo São José é consequência de um rigoroso controle de processos, que se estendem desde a recepção, coleta, distribuição de amostras, realização e liberação dos exames, emissão, envelopamento, até a entrega dos resultados.

Exames que são feitos no laboratório São José
- Bioquímica
- Drogas Terapêuticas
- Hematologia
- Imunologia
- Marcadores Tumorais
- Medicina Ocupacional
- Microbiologia
- Parasitologia
- Teste de Paternidade (DNA)
- Uroanálise  


  
Assim que o paciente chega na recepção e feito o seu cadastro no sistema. E na sua ficha de cadastro onde vai contas todos os exames que foram pedidos pelo médico para  serem feitos. 
Com o castro pronto e a ficha de exames e passada para o profissional qualificado onde ele vai fazer a separação dos tubos, pois cada tubo tem um tipo de anticoagulante especifico para cada exame.
Os tubos para coleta de sangue se diferenciam uns dos outros pelas cores da tampa, sendo elas:
1°Azul: tubo com citrato de sódio;
O sangue que precisa passar por uma análise de coagulação, que deve conter amostra de plasma, deve ser colhido em um tubo com citrato de sódio.
2°vermelha ou amarela: tubo sem anticoagulante;
Os tubos para coleta de sangue com as tampas em vermelho ou amarelo são para análises bioquímicas e sorológicas, pois contêm ativador de coágulo. A diferença entre as duas é que a vermelha possui gel e a amarela não.
3°verde: tubo com heparina;
Para análises bioquímicas, gasometria ou outros exames, a amostra de plasma deve ser colhida em um tubo com heparina.
4°roxa: tubo com EDTA;
Se a ideia é investigar possíveis distúrbios sanguíneos, é necessário realizar uma análise hematológica. Para isso, o tubo com tampa roxa é ideal, pois ele possui anticoagulante e EDTA, que viabilizam um estudo completo da amostra.
5°cinza: tubo com fluoreto de sódio.
A amostra do plasma deve ser colhida em um tubo com fluoreto de sódio, ou seja, de tampa cinza, quando será realizada uma análise de glicemia.

Seguindo também a ordem dos tubos para que não aja contaminação.  ​​​​​​​
com os tubos separados e enumerados com o código da ficha do paciente, da inicio ao procedimento de punção. 
Os itens utilizados para punção:
Seringa e agulha 
Algodao
Alcool 70%
Curativo
Garrote
Tubos 
luva de procedimento  
A principal veia para a coleta de sangue venoso é a fossa antecubital, localizada exactamente na dobrinha do braço, na parte oposta ao osso do cotovelo. Caso não esteja aparente, o paciente deve ser instruído a abaixar um pouco o braço e fechar a mão para que as veias basílica e cefálica fiquem mais aparentes.
Finalizando a etapa da coleta da inicio a preparação do material para analise. a maioria do material colectado precisa ser centrifugado.
O sangue é uma mistura coloidal. Após ele ser coletado, o tubo  vai para uma centrífuga de laboratório. Esse aparelho realiza um movimento rotativo bastante acelerado que faz com que as partes que compõem o sangue (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, plaquetas e plasma) se separem.

Exames de imunologia 
VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) é um exame de sangue, que tem como objetivo diagnosticar a sífilis e fazer o acompanhamento de pacientes que sofrem com esse problema.
A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, em que os sinais e sintomas variam de acordo com os estados da doença: primário, secundário, latente e terciário, que é o mais grave.
No laboratório, a amostra de sangue é processada, adicionada à uma placa de vidro e misturada com reagentes, sendo realizadas diluições seriadas com o objetivo de verificar até onde houve reação, indicando a gravidade da doença.
PCR
A Proteína C-reativa (PCR) é uma proteína produzida pelo fígado e está presente em pequenas quantidades no plasma de pessoas hígidas. No entanto, sua concentração circulante pode aumentar drasticamente em uma resposta mediada por processos inflamatórios e infecciosos.

HVS
A velocidade de hemossedimentação (VHS) é um exame utilizado como marcador de resposta inflamatória, sendo um teste simples e de baixo custo que tem sido realizado há mais de meio século. O exame de velocidade de hemossedimentação (VHS) mede a distância em que os eritrócitos caem durante 60 minutos em um tubo vertical.
A VHS se mantém útil, nos dias atuais, para o monitoramento de doenças como arterite temporal, polimialgia reumática, linfoma de Hodgkin e de doenças inflamatórias crônicas como lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatóide, dentre outras.
TTPa
O TTPa, sigla para Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada, é um exame que avalia a coagulação do sangue. Ele pode estar alterado por doenças genéticas ou adquiridas que interferem na coagulação ou secundária a medicamentos. A história clínica do paciente, associada a exames laboratoriais, ajudam no direcionamento do diagnóstico.​​​​​​​
Preparação: O sangue deverá ser misturado com o anticoagulante logo após a coleta. Centrifugar imediatamente a 3000 rpm, durante 15 minutos. Remover o plasma sem pipetar células vermelhas e a camada amarela. As amostras deverão ser testadas em menos de 3 horas.
 Ag-Ac (tipagem sanguínea)
Para saber qual o seu tipo sanguíneo é preciso realizar o exame de Tipagem Sanguínea. Ele é o exame que irá identificar o tipo de sangue, os derivados e o fator RH. O procedimento é simples, rápido e apenas com uma pequena amostra de sangue.
Para determinar o tipo sanguíneo e o fator RH de uma pessoa é necessário colocar em uma lâmina três gotas de sangue e, sobre o sangue, os soros: uma gota do soro anti- A (soro azul), uma do soro anti-B (soro amarelo) e outra do soro que determina o fator Rh (soro incolor).
Se o sangue coagular nas três gotas a pessoa tem o tipo sanguíneo AB e fator RH positivo.
Se o sangue não coagular nas três gotas dizemos que a pessoa é do tipo O e fator RH negativo.
Tipo A:
Se o sangue coagular com o soro anti-A, a pessoa é A.
Se o sangue não coagular com o soro anti-B, a pessoa também é do tipo A.
Se o sangue coagular com o soro que determina o fator RH (soro incolor) ela é positiva. Se não coagular, é negativa.
Tipo B:
Se o sangue coagular com o soro anti-B, é B.
Se o sangue não coagular com o anti-A ela também é do tipo B.
Se o sangue coagular com o soro que determina o fator RH (soro incolor), ela é positiva. Se não coagular, é negativa.
Fator RH positivo ou negativo
Rh+: Pessoas com sangue Rh positivo têm antígenos Rh na superfície dos glóbulos vermelhos. Pessoas com sangue Rh+ podem receber sangue Rh+ ou Rh-.
Rh-: Pessoas com sangue Rh negativo não têm antígenos Rh. Pessoas com sangue Rh- só podem receber sangue que também seja Rh-.

Hematologia 
O setor de hematologia, por sua vez, investiga condições relacionadas ao sangue e suas frações, sendo o Hemograma o exame mais comum entre as solicitações médicas dentro deste grupo. Este tipo de exame é frequentemente solicitado devido à relevância do sangue em sinalizar alterações em diferentes partes do organismo, já que este sistema de vasos conecta todo o corpo.
Hemograma
O hemograma completo é o exame de sangue que avalia as células que compõem o sangue, como os leucócitos ou glóbulos brancos, as hemácias, também chamadas de glóbulos vermelhos ou eritrócitos, e as plaquetas. 
Este exame é realizado a partir da análise de uma amostra de sangue e, quando alterado, pode ser indicativo de anemia, inflamações, infecções e doenças como linfoma ou leucemia, por exemplo.
Em caso de alterações no hemograma, especialmente se surgirem sintomas como fraqueza ou coração acelerado, é importante consultar o clínico geral para que o hemograma seja avaliado, levando em consideração o resultado de outros exames que possam ter sido solicitados, e, assim, seja feito o diagnóstico e iniciado o tratamento mais adequado.

Bioquímica
Na área de bioquímica, os exames realizados dizem respeito a investigação do funcionamento dos processos metabólicos do organismo. São exemplos: glicose, colesterol, triglicerídeos, exames de função hepática, função renal, função cardíaca, eletrólitos, etc.
Para que seja feito esses testes sao utilizados no laboratório São josé dois  aparelhos PKL125 e  um COBAS MIRA .

Exames bioquímicos são os exames para determinar a presença e a quantidade de substâncias orgânicas e inorgânicas no soro (parte líquida do sangue). 
 Ácido fólico ácido lático (lactato) acido úrico sérico ácido úrico urinário alanina aminotransferase (alt,tgp) amilase sérica amilase urinária bilirrubinas ck - mb cálcio ionizado cálcio sérico cálcio urinário capacidade latente fixação ferro clearance de creatinina cloro ck - mb colesterol hdl, ldl, total, vldl creatinina sérica creatina kinase (cpk-nac) creatinina urinária curva glicêmica ferritina ferro fosfatase alcalina sérica fósforo sérico fósforo urinário gama gt - gama glutamiltransferase glicemia glicemia pós-prandial glicose pós-dextrose glicosuria 
Os exames bioquímicos são medidas objetivas do estado nutricional e são usados para detectar deficiências subclínicas e para confirmação diagnóstica. Têm a vantagem de possibilitar seguimento de intervenções nutricionais ao longo do tempo

Acima temos o funcionamento do PKL125

Acima temos o funcionamento  COBAS MIRA 

Parasitologia 

A Parasitologia é área da Biologia dedicada ao estudo de organismos que vivem por meio da relação biológica de parasitismo. Para finalidades didáticas, é objeto de estudo dessa área médica somente a relação existente entre organismos eucariotos espoliadores e o ser humano. Dessa forma, está incluído dentro da parasitologia médica os Helmintos, Protozoários e Artrópodes. Considera-se parasitismo relações íntimas e duradouras.
EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES (EPF)
O EPF faz o diagnóstico da maioria dos parasitos intestinais. Os estágios usuais utilizados no diagnóstico são os ovos e as larvas de helmintos e os trofozoítas, cistos e oocistos de protozoários. A identificação desses parasitos é feita por critérios morfológicos, que podem ser afetados por vários fatores como colheita mal feita e má preservação da amostra. Um material fecal inadequadamente colhido, velho ou mal preservado, será de pequeno valor para o diagnóstico. É necessária uma boa experiência do microscopista porque freqüentemente fragmentos de alimentos, células vegetais, grãos de pólen, leucócitos, células de tecido animal e outros artefatos presentes nas fezes, podem assemelhar-se a certos estágios dos parasitos intestinais.



Com a  diluição das fezes já feita, e colocada uma amostra na lamina para ser analisada no microscópico para que possa ser identificada se a presença ou não de parasitas,para que se possa ser feita a identificação o profissional usa  atlas parasitologia para ter certeza do que esta vendo na lamina.


Uroanálise

A uroanálise desempenha papel importante na medicina atual, sendo a primeira prática laboratorial documentada na história. Uma técnica simples, não invasiva e de baixo custo que permite avaliar o trato urinário, e outros sistemas corporais, fornecendo indícios sobre a etiologia da disfunção.
A uruanálise é um método muito utilizado nos laboratórios de análises clínicas por apresentar bons resultados e possuir fácil coleta. A uroanálise consiste na análise da urina que é um filtrado do plasma sanguíneo composto por ureia, água, creatina, ácido úrico, cloretos, medicamentos, fosfatos, entre outros. Para a coleta da urina deve-se utilizar de um recipiente limpo e seco e descartável, caso haja urocultura é necessário um tubo estéril. A análise da urina consiste em três fases. A primeira analisa o volume de urina, a sua cor, o seu aspecto e o odor. A segunda fase é o exame químico da urina, ela analisa o pH da urina, a densidade, as proteínas, os eritrócitos, bilirrubina, urobilinogênio e os leucócitos. A terceira fase consiste na análise microscópica da urina e possui uma extrema importância pois irá identificar e quantificar os elementos urinários como eritrócitos, leucócitos, artefatos, leveduras, parasitas, muco, espermatozoides e cristais.



Este exame e feito da se quinte forma:
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