E é da pedra bruta que nascem os mais suaves retalhos da memória, fragmentos da mente e do corpo que não são só nossos mas também daqueles que vieram antes das nossas almas. Daqueles que percorreram o tempo em cavalgadas históricas e de geração em geração anotaram de forma lírica a importância da arte. Daqueles que nos deixaram heranças visuais, que de pequenas pedras e materiais robustos criaram arquiteturas românticas que adornaram o rural. Daqueles inspirados por reis futuristas cuja mente pensou não só no seu ser mas no ser que somos todos nós. No ser que somos Portugal. No ser que somos Mafra. No ser que somos património mundial - somos uma dimensão arquitetónica mental que ocupa um espaço físico: somos as memórias de um convento