Reflexão do texto “Enterro de pobre” de Elaine Brum
Pensar que uma tristeza deste tamanho não corta o coração uma vez, mas corta duas, três, quatrocentas vezes. Está tudo premeditado e é esperado que nada de diferente aconteça nas próximas gerações da família Antunes e de muitas outras mesmas famílias. Todos os sobreviventes deram servidos do mesmo destino, e passar seus anos suando e aguardando pelo próprio ser entregue é o que o despacha em sua porta todos os dias, te lembrando do que está por vir, mas também, do que chega hoje.