NEURODIVERSOS
Art Direction: João Corrêa | Creative Direction: João Corrêa | Agency: -
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EN
Neurodiversos is a clinic from Rio de Janeiro - Brazil that offers all the necessary therapies for children up to 15 years old diagnosed within the neurodiversity spectrum.
PT
Neurodiversos é uma clínica do Rio de Janeiro que oferta todas as terapias necessárias para crianças de até 15 anos diagnosticadas dentro do espectro da neuro-diversidade.
EN
THE PROBLEM
Because it is a service to the neuro-diverse public, such as autistic people, people with ADHD and Down syndrome, some challenges in the visual composition was presented, from limiting the application of colors (individuals with autism tend to be hypersensitive to visual stimuli), the fact that the visual identity needed more playful elements (given that the clinic only serves children up to 15 years old), at the same time that it was also necessary to convey safety and technique to parents/guardians.
THE SOLUTION
In the brand immersion process, I first sought to understand the differences between communications made for neurotypical and neurodivergent audiences. Within this study, it was found that in addition to the visual stimulus in the project having to be smaller, some details were important to guide some choices.
In the brand immersion process, I first sought to understand the differences between communications made for neurotypical and neurodivergent audiences. Within this study, it was found that in addition to the visual stimulus in the project having to be smaller, some details were important to guide some choices.
COLORS
As a starting point, we started the project by determining the color spectrum that we would work with. We used as an initial reference the study Atypical Color Preference in Children with Autism Spectrum Disorder, which in summary shows that pink and yellow tones are the most avoided among people within the autistic spectrum (theorized in the study that they may be due to their high degree of luminance).
As a starting point, we started the project by determining the color spectrum that we would work with. We used as an initial reference the study Atypical Color Preference in Children with Autism Spectrum Disorder, which in summary shows that pink and yellow tones are the most avoided among people within the autistic spectrum (theorized in the study that they may be due to their high degree of luminance).
PT
O PROBLEMA
Por se tratar de um atendimento ao público neuro-diverso, tais como autistas, portadores de TDAH e síndrome de Down, alguns desafios na composição visual foram apresentados, desde limitação da aplicações de cores (indivíduos com autismo costumam apresentar hiper-sensibilidade à estímulos visuais), ao fato da identidade visual necessitar de elementos mais lúdicos (tendo em vista que a clínica só atende crianças de até 15 anos), ao mesmo tempo em que era necessário também transmitir segurança e técnica para os pais/responsáveis.
Por se tratar de um atendimento ao público neuro-diverso, tais como autistas, portadores de TDAH e síndrome de Down, alguns desafios na composição visual foram apresentados, desde limitação da aplicações de cores (indivíduos com autismo costumam apresentar hiper-sensibilidade à estímulos visuais), ao fato da identidade visual necessitar de elementos mais lúdicos (tendo em vista que a clínica só atende crianças de até 15 anos), ao mesmo tempo em que era necessário também transmitir segurança e técnica para os pais/responsáveis.
PT
A SOLUÇÃO
No processo de imersão da marca, busquei primeiramente em entender as diferenças entre comunicações feitas para o público neurotípico e neurodivergente. Dentro desse estudo, foi constatado que além o estímulo visual no projeto ter de ser menor, alguns detalhes foram importantes para conduzir algumas escolhas.
No processo de imersão da marca, busquei primeiramente em entender as diferenças entre comunicações feitas para o público neurotípico e neurodivergente. Dentro desse estudo, foi constatado que além o estímulo visual no projeto ter de ser menor, alguns detalhes foram importantes para conduzir algumas escolhas.
CORES
Como ponto de partida em relação ao cuidado com estímulos em excesso, demos início ao projeto determinando o espectro de cores que iríamos trabalhar. Usamos como referência inicial o estudo Atypical Color Preference in Children with Autism Spectrum Disorder, que em resumo mostra que as tonalidades rosa e amarelo são as mais evitadas entre as pessoas dentro do espectro autista (teorizada no estudo que podem ser devido ao seu alto grau de luminância).
Como ponto de partida em relação ao cuidado com estímulos em excesso, demos início ao projeto determinando o espectro de cores que iríamos trabalhar. Usamos como referência inicial o estudo Atypical Color Preference in Children with Autism Spectrum Disorder, que em resumo mostra que as tonalidades rosa e amarelo são as mais evitadas entre as pessoas dentro do espectro autista (teorizada no estudo que podem ser devido ao seu alto grau de luminância).
EN: Mean preference scores (error bars: SDs) of six colors in children with autism spectrum disorder (ASD) and in typically developing (TD) children. (A) 4- to 7-year-olds, (B) 8- to 10-year-olds, and (C) 11- to 17-year-olds.
PT: Pontuações médias de preferência (barras de erro: SDs) de seis cores em crianças com transtorno do espectro autista (ASD) e em crianças com desenvolvimento típico (TD). (A) 4 a 7 anos, (B) 8 a 10 anos e (C) 11 a 17 anos.
Knowing which colors we would have to avoid, we used the concept of archetypes to define the colors we used in the project. We defined that we would work with the innocent/caregiver profiles.
PT
Sabendo quais cores teríamos que evitar, utilizamos do conceito de arquétipos para definir as cores que usamos no projeto. Definimos que iríamos trabalhar com os perfis de inocente/cuidador.
The 12 Primary Personality Archetypes
TYPOGRAPHY
Studies suggest that more humanistic typefaces make reading easier for dyslexic people, as the design of letters like "b" and "d" are more distinct. It is also found that most of the neurodiverse have a preference for fonts that resemble handwriting, but once again taking care with certain combinations of characters. With that in mind, I looked for a typography that had a more rounded finish - bringing the allusion to something cursive - but without harming the reading
Studies suggest that more humanistic typefaces make reading easier for dyslexic people, as the design of letters like "b" and "d" are more distinct. It is also found that most of the neurodiverse have a preference for fonts that resemble handwriting, but once again taking care with certain combinations of characters. With that in mind, I looked for a typography that had a more rounded finish - bringing the allusion to something cursive - but without harming the reading
PT
TIPOGRAFIA
Estudos sugerem que tipografias mais humanistas facilitam a leitura para pessoas disléxicas, já que o desenho de letras como "b" e "d" são mais distintos. Também é constatado que grande parte dos neurodiversos tem preferência por fontes que lembram uma escrita à mão, porém mais uma vez tomando o cuidado com certas combinações de caracteres.
Estudos sugerem que tipografias mais humanistas facilitam a leitura para pessoas disléxicas, já que o desenho de letras como "b" e "d" são mais distintos. Também é constatado que grande parte dos neurodiversos tem preferência por fontes que lembram uma escrita à mão, porém mais uma vez tomando o cuidado com certas combinações de caracteres.
Com isso em mente, busquei uma tipografia que possuísse um acabamento mais arredondado - trazendo a alusão à algo cursivo - porém sem prejudicar a leitura.
SYMBOL
To arrive at the symbol, I took into account the real meaning of the term "neurodiverse", which celebrates all variable neurological differences as part of human diversity. And nothing is more diverse and unique in humanity than our fingerprint.
PT
SÍMBOLO
Para chegar no símbolo, levei em consideração o real significado do termo "neurodiverso", que celebra todas as diferenças neurológicas variáveis, como parte da diversidade humana. E nada mais diverso e único na humanidade do que a nossa própria impressão digital.
Para chegar no símbolo, levei em consideração o real significado do termo "neurodiverso", que celebra todas as diferenças neurológicas variáveis, como parte da diversidade humana. E nada mais diverso e único na humanidade do que a nossa própria impressão digital.
