Novas artes finalmente prontas! 🙌🙌

Dessa vez corrigindo o erro histórico das traduções nacionais de filmes estrangeiros, que nomeou a Motosserra como sendo uma Serra Elétrica... 🙊🙊

Será que os tradutores ficaram com preguiça de olhar no dicionário na época, para ver se Motosserra se escreve junto, separado, com um S só, ou SS?

Enfim, minha homenagem vai tanto ao filme original (The Texas Chainsaw Massacre, de 1974, dirigido por Tobe Hooper), grande clássico do slasher, que inclusive ajudou a fundar o subgênero, trazendo um dos primeiros maníacos mascarados do cinema, Leatherface, quanto ao seu remake (The Texas Chainsaw Massacre, de 2003, dirigido por Marcus Nispel), uma das únicas refilmagens de clássicos do horror, em hype nos anos 2000, que possui alguma qualidade, estando lado a lado com o original, na minha opinião. 

O Massacre da Motosserra de 1974 é uma fita que dispensa apresentações. Trazendo uma atmosfera crua e documental em sua construção de horror crescente, ele brinda o público com momentos perturbadores que são lembrados pelos apreciadores do gênero até hoje, como o da garota pendurada viva em um gancho de carne e deixada para morrer trancada em um freezer (Cena que inclusive ilustra a arte referente ao filme), a icônica cena do jantar da família de canibais que antagoniza a narrativa, e claro, o que não poderia deixar de ser, as mortes e perseguições com a Motosserra do vilão enlouquecido, Leatherface (Ainda que todas sejam em Off Screen).

Já, O Massacre da Motosserra de 2003 se trata da refilmagem que veio trazer um recomeço digno para a franquia, depois de uma série de continuações sem qualidade e sem rumo. Inclusive, este se trata de um filme bastante injustiçado por muitos fãs de horror, que insistem em colocá-lo no mesmo balaio dos remakes horríveis que vieram depois (Como o Halloween de Rob Zombie, de 2007, o A Hora do Pesadelo de Samuel Bayer, de 2010, etc.)  Com isto, insisto em dizer que esta refilmagem possui sim diversas qualidades, como a excelente fotografia de Daniel Pearl (Mesmo diretor de fotografia do original, inclusive…), uma boa tensão, situações agonizantes e criveis, e ótimos vilões. No quesito dos antagonistas, o destaque vai para a dupla Andrew Bryniarski e R. Lee Ermey, que interpretam Leatherface e seu irmão Xerife Hoyt, respectivamente. Vale acrescentar que este filme ganhou uma prequel fraquíssima em 2006, novamente estrelando Bryniarski e R. Lee Ermey. Depois disso, a franquia voltou e despencar feio, com continuações enfadonhas que prometeram continuar a história de onde o original parou, mas que deixaram todo o potencial da ideia morrer na casca. 

                                                          The Saw is Family!!