GIOVANA SILVEIRA
FOTOGRAFIA
URBAN
GREEN
CÉSAR
LUIZ
AUDIOVISUAL
A DOR QUE DANÇA
Curta apresentado à disciplina de Cinema e Audiovisual com atuação em: Elenco, Roteiro e Argumentação.
Certificado de premiação pelo curta A Dor que Dança, apresentado no evento Grand Finale 2021 da Universidade Positivo.
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
ONDA ECO
Ação desenvolvida em equipe para a marca Onda Eco, apresentado à disciplina de Criação Publicitária.
Prancha da ação desenvolvida em equipe para a marca Onda Eco.
Prancha da ação desenvolvida em equipe para a marca Onda Eco.
PEDIGREE
Campanha desenvolvida em equipe para a marca Pedigree em prol da adoção de animais.
LEVI'S
Campanha desenvolvida em equipe para a marca Levi's, apresentado à disciplina de Criação Publicitária.
MÍDIAS SOCIAIS
Publicações elaboradas para as mídias sociais da Atlética de Comunicação da Universidade Positivo.
BORDADOS
PROJETOS SOCIAIS
INTERACT CLUB
Participação como associada do Interact Club de Engenheiro Beltrão durante os anos de 2015 a 2019.
PRODUÇÕES TEXTUAIS
Madame Bardey
Produção textual para a disciplina de Escrita Criativa.
Prazer, eu sou um bloco de argila, e minha história começa aqui…
    Estou largada na mesa deste senhor barbudo, cujo nome acredito ser Rodin, bem, é assim que todos aqui o chamam.
    Ele parece obcecado por mim, não para de me encarar e me mover de um lado para o outro, fica me alisando, passando um pincel e outros instrumentos que não sei dizer quais são.
    Rodin passa horas comigo, narrando cada passo de seu trabalho, ele está muito empenhado para terminar, enquanto eu, estou amando aprender vários nomes do corpo humano.
    Fico tentando entender qual o meu propósito aqui. Confesso que a cada vez que ele aperta meu nariz com as mãos sujas de argila e passa o pincel molhado pela minha bochecha, fico mais ansiosa para ver o que sou. 
    Acho que estamos na reta final pois posso enxergar o brilho no olhar dele.
    Até que Rodin larga tudo, se afasta de mim, abre um sorriso e diz: 
    - É isso, Madame Bardey está pronta!
    Não entendi, será que esse é meu nome? Bom, se for achei bem bonito.
    Depois de tudo pronto, ele foi descansar e me deixou sozinha por um bom tempo dentro da sala escura. Ao amanhecer o dia, um de seus assistentes me leva para um salão, onde existem vários outros bustos feitos de argila, assim como eu.  
    Muitas pessoas passam por mim e ficam encantadas, e fazem vários elogios para o artista. Mas então uma mulher em especial, deslumbrada me observa, e diz:
    - Muito obrigada Auguste, eu amei! É como se estivesse me olhando no espelho. 
    Nesse momento descobri que meu criador tinha dois nomes, e que eu sou uma cópia da moça na minha frente. Dá para acreditar? Tudo faz sentido agora! 
    Por um lado fiquei triste ao saber que não sou única, mas por outro, fico feliz em descobrir o meu propósito. Vir ao mundo para eternizar a beleza de uma mulher incrível.
MELANCOLIA DO SER
Produção textual para a disciplina de Escrita Criativa.
Hoje é dia de retrato, e já estou arrependida de ter marcado isso. Porém, não tem como voltar atrás, Thomas já deve estar chegando.
    Não estava nos planos mas, Alfeu meu fiel companheiro decidiu participar da pintura, afinal ele faz parte de mim então nada mais justo. 
    Aqui sentada me pego pensando, tentando entender o que estou fazendo aqui, qual o meu papel neste mundo, qual o nosso propósito, Alfeu?.
    Uma mistura de tristeza, cansaço, frustração, dentre várias outras emoções que sequer consigo descrever no momento. Estou exausta de procurar por essa tal plenitude de que todos falam. Do que mais preciso para isso?.
    A inquietude me consome, queria poder entender tudo e todos, queria poder entender meus próprios sentimentos, mas nem isso.
    Ultimamente tem sido muito mais fácil, compartilhar apenas com você e com o Alfeu todos os meus pensamentos, aqui não existem julgamentos (a não ser os meus) e muitos menos frases prontas motivacionais que na real, não servem de nada para mim.
    Não foi simples, mas eu assumi que é impossível estar bem o tempo todo, entendendo isso, a cada dia que passa, sou honesta comigo e aceito cada momento, cada sentimento, independente de ser bom ou ruim. 
    Hoje me vejo no fundo do poço, sem forças para escalá-lo. Mas talvez amanhã eu esteja lá de cima olhando o meu eu do passado, e toda animada começando minha escrita com “Meu querido diário".
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